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Fadel critica decisão do Governo Federal de zerar imposto de alimentos

Para o parlamentar, o impacto será mínimo no valor dos alimentos, mas irá diminuir a competitividade de produtos nacionais no mercado interno

Moacyr Fadel afirma que esta foi uma atitude errada do Governo Federal
Moacyr Fadel afirma que esta foi uma atitude errada do Governo Federal -

João Iansen

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O deputado estadual e 3º vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Moacyr Fadel (PSD), criticou as medidas adotadas pelo Governo Federal para tentar reduzir o preço de alimentos. "Mais uma vez a conta vai sobrar para o produtor", comenta o parlamentar.

Nessa quinta-feira (07), como alternativa para segurar a inflação dos alimentos, o governo decidiu zerar o Imposto de Importação de nove tipos de comida. As medidas foram anunciadas após uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) com ministros e empresários, no Palácio do Planalto.

Para Fadel, o impacto será mínimo no valor dos alimentos, mas irá diminuir a competitividade de produtos nacionais no mercado interno. "Além do impacto mínimo no preço dos alimentos, as medidas anunciadas pelo Governo Federal vão reduzir a competitividade do produto nacional no mercado interno. Não podemos aceitar mais esse ataque ao setor produtivo", ressalta.

"Ao invés baixar as taxas dos atravessadores, dos frigoríficos e dos fornecedores, para que possam repassar aos consumidores preços menores, o Governo Federal vai atingir diretamente os produtores rurais. Quem sai beneficiado são os produtores da Argentina, Paraguai, Uruguai e da China, por exemplo", afirma o deputado estadual.

De acordo com o parlamentar, esta foi uma atitude errada do Governo Federal.

RELEMBRE - Os alimentos que terão os tributos zerados são:

- Azeite: (hoje 9%);

- Milho: (hoje 7,2%);

- Óleo de girassol: (hoje até 9%);

 Sardinha: (hoje 32%);

- Biscoitos: (hoje 16,2%);

- Massas alimentícias (macarrão): (hoje 14,4%);

- Café: (hoje 9%);

- Carnes: (hoje até 10,8%);

- Açúcar: (hoje até 14%)

Para o vice-presidente, a medida não prejudicará os produtores nacionais, apesar da concorrência com o alimento importado. “Nós entendemos que não [vai prejudicar o produtor brasileiro]. Você tem períodos de preços mais altos, mais baixos. Nós estamos em um período em que reduzir o imposto ajuda a reduzir preços. Você está complementando. Não vai prejudicar o produtor, mas beneficiar os consumidores”, declarou.

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