Júri de Imbituva julga acusado por morte de menino nesta quarta-feira | aRede
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Júri de Imbituva julga acusado por morte de menino nesta quarta-feira

Caso aconteceu em 2017, em Imbituva; criança tinha apenas 6 anos na ocorrência do acidente

Breno Kauan Penteado estava andando de bicicleta com o pai e irmão quando foi atropelado na PR-522.
Breno Kauan Penteado estava andando de bicicleta com o pai e irmão quando foi atropelado na PR-522. -

Lilian Magalhães

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O Tribunal do Júri de Imbituva promove nesta quarta-feira (13), a partir das 9h, o julgamento de Edson João Felippe, acusado pela morte de Breno Kauan Penteado, em decorrência de um atropelamento ocorrido em 05 de junho de 2017. O cargo de promotor de justiça do caso será de Bruno Fanchin, enquanto Fernando Deneka exercerá a função de assistente de acusação.

Fernando conta ao Portal aRede que, desde a época em que o acidente sucedeu, a ocorrência foi motivo de grande repercussão na cidade. "A mãe, Michele Penteado, começou um movimento de conscientização no trânsito. É um caso que teve bastante clamor, visto que o fato se deu durante um passeio de domingo do pai com os meninos, que acabaram sendo atingidos pelo réu e, infelizmente, um dos filhos perdeu a vida", declara.

O julgamento terá o sorteio de sete jurados para a composição do Conselho de Sentença, no qual ocorrerá o julgamento do caso. "Durante todo o decorrer do processo, fundamentamos o fato do motorista estar embriagado e ter invadindo a parte lateral da pista. Manteremos o pedido de homicídio com dolo eventual, que é o fato de dirigir embriagado e assumir o risco do acontecimento", afirma o advogado. "Vamos trabalhar para que o exemplo sirva para outros motoristas, para evitar o risco de acontecer outros casos como este", complementa. 

RELEMBRE O CASO - Na ocorrência, o menino de 6 anos andava de bicicleta com seu pai, e o irmão, que tinha apenas dois anos na época, na PR-522, estrada na cidade de Imbituva rumo à localidade de Mato Branco, quando um carro Fiat Uno Mille Fire os atingiu, ferindo pai e irmão, e, no mesmo momento, vitimando Breno.

Segundo a acusação, o condutor do veículo estava sob efeito de álcool, com concentração de 0,57 mg/L por litro de ar alveolar, o que confere ao motorista a consciência e vontade de dirigir o carro, apesar da ingestão de bebida alcóolica. 

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