Municípios da região geram R$ 85,15 bilhões em riquezas
PIB dos municípios cresceu 26% em termos nominais, o que significa uma evolução acima da média estadual. Participação regional foi de 12,7% no PIB paranaense em 2023
Publicado: 19/12/2025, 16:31

A região dos Campos Gerais registrou um aumento acima da média estadual na geração de riquezas nos últimos dois anos. Os números do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados nessa sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a soma da geração de riquezas de cada um dos 31 municípios da região abrangida pelo Grupo aRede alcançou a marca de R$ 85,15 bilhões, valor que cresceu, em termos nominais, 26% em relação aos R$ 67,57 bilhões alcançados em 2021. Esse valor corresponde a 12,7% de todo o PIB paranaense.
Em uma análise mais restrita aos 19 municípios que compõem a AMCG, a Associação dos Municípios dos Campos Gerais, o crescimento foi ainda maior, de 28,53% em termos nominais, ao passar de R$ 43,67 bilhões para R$ 56,14 bilhões, em crescimento de R$ 12,46 bilhões nesses dois anos. O crescimento foi acima da média estadual, que passou de R$ 549,97 bilhões, em 2021, para R$ 670,19 bilhões em 2023, em crescimento de 21,99%. Cabe destacar que o IBGE não divulgou os valores setoriais, não sendo possível, portanto, determinar a evolução de cada ramo da economia, como indústria, comércio e serviços – embora historicamente a região tem grande participação na indústria e no agronegócio.
Ponta Grossa mantém a liderança regional, com o equivalente a 30% de todo o PIB dos 31 municípios analisados. Depois de Ponta Grossa, os maiores PIBs foram de Guarapuava (R$ 9,86 bilhões), Campo Largo (R$ 7,07 bi), Telêmaco Borba (R$ 6,4 bi), Castro (R$ 4,51 bi), Ortigueira (R$ 3,59 bi), Irati (R$ 2,81 bi), Palmeira (R$ 2,22 bi), Jaguariaíva (R$ 2,06 bi) e Carambeí (R$ 1,98 bi). Mais da metade dos municípios alcançou a casa de R$ 1 bi, totalizando 17. Somam-se a esse ranking São Mateus do Sul (R$ 1,93 bi), Prudentópolis (R$ 1,90 bi), Arapoti (R$ 1,63 bi), Imbituva (R$ 1,50 bi), Tibagi (R$ 1,44 bi) e Piraí do Sul (R$ 1,44 bi).
Em valores totais, as cidades que tiveram maior crescimento do PIB nesses dois anos foram Ponta Grossa (R$ 6,09 bilhões), Guarapuava (R$ 1,55 bi), Telêmaco Borba (R$ 1,49 bi) e Campo Largo (R$ 1,33 bi), além de Castro (R$ 886 mi) e Ortigueira (R$ 865 mi). Nenhum dos municípios teve redução nominal no PIB no período.
Para Dayane Sovinski, presidente da AMCG e prefeita de Imbaú, os números confirmam aquilo que é visto na prática, todos os dias, nos municípios dos Campos Gerais, celebrando o crescimento acima da média estadual. “Isso mostra a força da nossa economia regional e também o grande trabalho realizado pelos nossos gestores e lideranças regionais e estaduais. Nos últimos anos, tivemos avanços importantes na indústria, no agronegócio, na logística, no comércio e na atração de investimentos, além de parcerias estratégicas com o Governo do Estado e o Governo Federal. Quando os municípios se fortalecem, toda a região cresce”, pontua.
Ipiranga e Porto Amazonas mais que dobraram o PIB
Quando a comparação é a evolução percentual em relação aos anos anteriores, os maiores crescimentos do PIB foram de Ipiranga, que aumentou em 192%, ao passar de R$ 265 milhões para R$ 776 milhões, e Porto Amazonas, de 140%, depois de crescer de R$ 163 milhões para R$ 391 milhões. Além de Ponta Grossa, outras várias cidades tiveram um crescimento nominal superior a 30% de seu PIB, como São João do Triunfo (51,1%), Ivaí (42,8%), Rio Azul (36,6%), Palmeira (35,1%), Ortigueira (31,75%) e Telêmaco Borba (R$ 30,44%).
Ranking do PIB per capita
Já quando se fala em PIB per capita, a liderança segue com Ortigueira, que alcançou R$ 148,4 mil, e que agora é seguida por Porto Amazonas, que assumiu a segunda colocação, com R$ 95,5 mil. Depois aparecem Carambeí (R$ 85,46 mil), Telêmaco Borba (R$ 85,41 mil), Tibagi (R$ 72,5 mil), Mallet (R$ 72,4 mil), Ponta Grossa (R$ 71,3 mil) e Rio Azul (R$ 71,0 mil).





















