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PGR denuncia mulher que escreveu 'Perdeu, mané' em estátua no STF

Débora Rodrigues dos Santos escreveu a frase durante os atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília

Escrita foi colocada em frente à sede do Supremo Tribunal Federal
Escrita foi colocada em frente à sede do Supremo Tribunal Federal -

Publicado por Rodolpho Bowens

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, ao Supremo Tribunal Federal (STF), Débora Rodrigues dos Santos, mulher acusada de escrever a frase 'Perdeu, mané' na estátua da Justiça, em frente à sede do STF, durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

A denúncia está em segredo de Justiça e foi remetida ao Supremo dia 2 deste mês. Débora está presa desde março do ano passado, na oitava fase da 'Operação Lesa Pátria', deflagrada pela Polícia Federal (PF) para investigar quem participou e financiou os atos.

Durante as investigações, a procuradoria concluiu que os acusados que invadiram as sedes dos Três Poderes devem responder pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração do patrimônio tombado.

CONTEXTO - A frase 'Perdeu, mané' foi dita pelo presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, em novembro de 2022, após ser importunado por apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) durante um evento em Nova York, nos Estados Unidos.

Em nota, o advogado Hélio Júnior criticou a manutenção da prisão e disse que a denúncia da PGR foi feita após matérias jornalísticas informarem que Débora está presa há 483 dias. Segundo o advogado, a acusada tem dois filhos menores de idade e não pode permanecer na prisão. 

“Somente após diversas matérias publicadas nas mídias que o Ministério Público denunciou Débora, um ano e quatro meses depois da prisão. O Código de Processo Penal preconiza no art. 46 que o prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de cinco dias, o que não foi observado”, diz o advogado.

Ele diz ainda “que todos os prazos foram extrapolados sem qualquer justificativa plausível”.

Com informações: Agência Brasil.

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