Suspeito de matar gari possui registro por agressões e morte | aRede
PUBLICIDADE

Suspeito de matar gari possui registro por agressões e morte

Empresário preso por homicídio em Belo Horizonte possui registros de ocorrências desde 2003, incluindo agressões a companheiras e acidente com morte na capital fluminense

O pedido da defesa para o relaxamento da prisão foi negado pela Justiça
O pedido da defesa para o relaxamento da prisão foi negado pela Justiça -

Publicado Por Milena Batista

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, preso suspeito de atirar e matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, em Belo Horizonte, já possuía registros policiais anteriores no Rio de Janeiro por violência doméstica e atropelamento com vítima fatal.

Em 2003, uma companheira registrou queixa contra Renê por agressão. O caso foi encaminhado ao Jecrim (Juizado Especial Criminal). Anos depois, ele foi acusado de agredir a noiva durante uma tentativa de reconciliação, episódio no qual a vítima relatou ter sido "mordida nas costas".

Já em 2011, Renê se envolveu em um atropelamento de uma mulher de 50 anos que atravessava a rua, no Posto 11 do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da capital fluminense. Segundo o registro policial, o veículo estava em alta velocidade. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.

Em 2021, Renê foi denunciado novamente por violência doméstica, após a ex-companheira denunciar lesões corporais durante o processo de divórcio.

O crime contra Laudemir ocorreu na segunda-feira (11), durante o expediente de coleta de resíduos. Segundo testemunhas, após uma discussão de trânsito, o empresário desceu armado e atirou contra o gari, atingindo-o nas costelas. A vítima foi socorrida, mas não resistiu.

Renê foi localizado horas depois em uma academia e autuado por ameaça e homicídio qualificado, por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. A Polícia Civil apura se a arma utilizada no crime pertencia à esposa dele, que é delegada em Minas.

O pedido da defesa para o relaxamento da prisão foi negado pela Justiça, que converteu a prisão em flagrante para preventiva.

Em trecho da decisão proferida pelo juiz Leonardo Damasceno, da Central de Audiência de Custódia de Minas Gerais, os argumentos da defesa não foram acolhidos. O magistrado destacou que “o autuado demonstrou um total descontrole emocional e uma perigosa predisposição para o uso de violência letal como primeira resposta a contrariedades do cotidiano”.

Informações: CNN

PUBLICIDADE

Conteúdo de marca

Quero divulgar right