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Líder do PCC, Tuta e mais 10 se tornam réus e têm R$ 55 mi bloqueados

A decisão foi proferida pela Justiça nessa sexta (22). Chefe da facção nas ruas, Tuta está preso em São Paulo, após ser detido na Bolívia

A medida havia sido solicitada por promotores do Ministério Público de São Paulo (MPSP), com objetivo de “ressarcimento pelo dano moral coletivo e pelo dano social” causado pela organização criminosa
A medida havia sido solicitada por promotores do Ministério Público de São Paulo (MPSP), com objetivo de “ressarcimento pelo dano moral coletivo e pelo dano social” causado pela organização criminosa -

Publicado por Iolanda Lima

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Apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas ruas, até ser preso na Bolívia em 16 de maio, Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta” se tornou réu, assim como outras 10 pessoas ligadas à facção. A decisão foi proferida pela Justiça nessa sexta-feira (22). Além disso, decretou-se o bloqueio de R$ 55 milhões e de bens em imóveis. A medida havia sido solicitada por promotores do Ministério Público de São Paulo (MPSP), com objetivo de “ressarcimento pelo dano moral coletivo e pelo dano social” causado pela organização criminosa.

A denúncia

A denúncia contra o líder e outros integrantes do PCC foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em 14 de agosto. Segundo o Ministério Público, a motivação foi o cometimento de “uma série de atos ilícitos para dissimular a propriedade de imóveis controlados por ele [Tuta], bem como a origem dos recursos utilizados na aquisição”.

A ação é fruto das Operações Sharks e Sharks 2, deflagradas a partir de 2020 com apoio da Polícia Militar (PM). Quatro pessoas já foram condenadas por associação criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo o Gaeco, Tuta enviou ao exterior cerca de R$ 1,2 bilhão.

Tuta, líder do PCC

Antes de trabalhar para o PCC, Tuta foi adido comercial no Consulado de Moçambique, em Minas Gerais, entre 2018 e 2019. Tuta foi demitido do consulado e chegou ao posto de maior chefão do PCC em liberdade, em 2020. Ele teria sido expulso dois anos depois por enriquecer à custa da organização criminosa. O Ministério Público chegou a anunciar que o criminoso foi morto pelo tribunal do crime da facção após ordenar a execução de um membro sem autorização da cúpula. No entanto, o corpo nunca foi encontrado.

Conforme apurado pelo Metrópoles, a história da morte de Tuta foi plantada pelo PCC para despistar as investigações. Enquanto isso, o criminoso continuava liderando as atividades do grupo diretamente da Bolívia. Com Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, isolado no sistema carcerário federal, Tuta chegou a ser apontado como o substituto imediato do líder máximo do PCC, como o preso é identificado pela Justiça. Em 27 de fevereiro do ano passado, Tuta foi condenado a 12 anos de prisão por associação criminosa e lavagem de dinheiro. Ele foi denunciado pelo MPSP, em setembro de 2020, após a deflagração da primeira fase da Operação Sharks. Preso na Bolívia em 16 de maio deste ano, Tuta foi transferido para penitenciária no interior de São Paulo, após autorização concedida pela Justiça em 31 de julho.

Com informações do Portal Metrópoles 

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