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Aos gritos, líder do PL e deputado do PT brigam em CPMI do INSS

O bate-boca foi marcado por gritos de outros parlamentares, falando para os envolvidos frases, como: “vai beijar! vai beijar!” e “desliga o microfone”

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Os dois participam do depoimento do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT). | Autor: Reprodução.

Publicado Por João Iansen

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), e o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) protagonizaram bate-boca que levou à interrupção por alguns minutos da sessão da CPMI do INSS, na noite desta segunda-feira (8). Os dois participam do depoimento do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT).

A briga começou durante a pergunta do deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), que questionava Lupi a respeito da renovação de contratos da gestão Lula com entidades responsáveis por descontos na folha de pagamento de aposentados e pensionistas. Lupi se recusou a responder sobre a própria responsabilidade nas portarias assinadas na sua gestão.

“Quem assina é responsável pelos seus atos, senhor ministro? sim ou não?”, perguntou Hattem

Depois da recusa, deputados da oposição questionaram a postura de Lupi, iniciando a discussão se ele era obrigado ou não a responder. No meio da confusão, Rogério Correa começou a gritar “Bolsonaro vai para cadeia”, e Sóstenes respondeu: “Você respeita o Bolsonaro”. Em seguida, Correia retrucou: “Você que me respeite”. Enquanto isso, membros da oposição gritavam: “O PT sentiu”.

O bate-boca foi marcado por gritos de outros parlamentares, falando para os envolvidos frases, como: “vai beijar! vai beijar!” e “desliga o microfone”. O presidente da CPMI, Carlos Viana (Cidadania), disse que não suspenderia a sessão e aguardou os ânimos se acalmassem para que Marcel retomasse a fala.

Na sequência, Marcel disse que Lupi “mente” ao dizer que não sabia da dimensão da fraude, e que ele “prevaricou”. Na sua fala, o deputado do Novo mencionou a entrevista de Lupi ao Metrópoles no início de 2024, quando o então ministro foi questionado sobre os descontos.

Depois da briga, a sessão foi interrompida para Lupi se consultar com seu advogado. O ex-ministro entrou em acordo com a mesa para responder aos questionamentos de Marcel van Hattem, a quem disse que “ninguém pode ser responsabilizado por atos de terceiros”.

Com informações: Metrópoles.

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