Festa adulta em escritório de advocacia acaba na delegacia | aRede
PUBLICIDADE

Festa adulta em escritório de advocacia acaba na delegacia

Discussão pelo não pagamento de R$ 10 mil mobilizou equipes de segurança: 'Pode chamar até o Papa que eu não vou pagar', teria dito o advogado

Agentes da PM e da Polícia Civil atenderam a ocorrência
Agentes da PM e da Polícia Civil atenderam a ocorrência -

Publicado por Rodolpho Bowens

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Uma noite que começou em clima de festa em Brasília terminou na delegacia após um desentendimento entre um advogado e duas mulheres. A Polícia Militar (PM) foi acionada na madrugada do último domingo (7) para atender a uma ocorrência envolvendo um suposto desacordo sobre um programa sexual que teria sido negociado por R$ 10 mil - as informações são da TNOnline, parceira do Portal aRede.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O.), as mulheres participavam de uma confraternização em uma churrascaria de alto padrão no 'Setor de Clubes Sul' quando passaram a interagir com um advogado, que estava em uma mesa próxima. O clima amistoso evoluiu para trocas de carícias e beijos, que pareciam ser de uma "velha amizade" segundo relato dele à polícia.

Após saírem do restaurante, o trio seguiu para o escritório luxuoso do advogado, localizado na Península dos Ministros, no Lago Sul, onde ocorreu a relação sexual entre eles. O impasse surgiu na sequência, quando, segundo as mulheres, o advogado afirmou que só faria o pagamento no dia seguinte. Elas cobraram o valor imediatamente e, diante da negativa, acionaram a PM.

Em seguida uma das mulheres apresentou à Polícia Civil (PC) uma versão diferente: afirmou que deixou claro que não mantinha relações sexuais com conhecidos, mas que, diante da insistência e do contexto, estabeleceu a condição de R$ 5 mil para cada uma continuar a noite, valor que, segundo ela, teria sido aceito pelo advogado.

As mulheres sabiam que o advogado já teria gasto a quantia de R$ 36 mil em uma boate que funciona como casa de prostituição, e que por isso teriam negociado o programa sexual.

De acordo com o registro policial, o advogado teria dito: “Pode chamar até o Papa que eu não vou pagar”. A discussão levou todos à 5ª Delegacia de Polícia, onde prestaram depoimento.

Em sua versão, o advogado negou qualquer acordo financeiro e afirmou que o encontro evoluiu de forma espontânea, sem tratativas sobre pagamento. Ele alegou conhecer as mulheres previamente e disse ter sido alvo de um mal-entendido.

LEIA ABAIXO UM RESUMO DA NOTÍCIA

- Suposto desacordo por programa sexual: um advogado e duas mulheres foram parar na delegacia após divergência sobre um programa sexual que teria sido negociado por R$ 10 mil, depois de uma confraternização em uma churrascaria de alto padrão em Brasília.

- Relatos conflitantes: as mulheres afirmam que o advogado concordou em pagar R$ 5 mil para cada uma após relação sexual no escritório dele, enquanto o advogado nega qualquer acordo financeiro e diz que tudo ocorreu de forma espontânea.

- Intervenção policial: após o impasse e a cobrança imediata, a PM foi acionada; o caso terminou na 5ª Delegacia de Polícia, onde todos prestaram depoimento diante das versões contraditórias.

PUBLICIDADE

Conteúdo de marca

Quero divulgar right