Jovem tem dor de cabeça ignorada por 1 ano e descobre câncer incurável
Somente após duas convulsões seguidas, os médicos pediram exames de imagem que puderam revelar um tumor cerebral inoperável e grave
Publicado: 16/12/2025, 15:20

Em Corby, cidade na região de Northamptonshire, no Reino Unido, o adolescente Max Hall, de 14 anos, passou cerca de um ano lidando com dores de cabeça persistentes. Foi somente depois de ter uma convulsão que o menino foi diagnosticado com um tumor cerebral considerado incurável.
Os sintomas começaram de forma aparentemente comum. Max, descrito pela família como um menino saudável, ativo e apaixonado por futebol, vinha sofrendo com dores de cabeça intensas que, segundo seus pais, muitas vezes o obrigavam a sair da sala de aula e tomar analgésicos.
No entanto, em consultas médicas ao longo de 2025, ele foi repetidamente informado de que suas cefaleias eram “enxaquecas de adolescente” e nada fora do esperado — e nenhum exame de imagem, como tomografia ou ressonância, foi oferecido.
Foi só em 27 de novembro, seis dias depois de completar 14 anos, que a verdade surgiu de forma abrupta. Max teve uma convulsão em casa, seguida por uma segunda em sequência. Ele foi levado às pressas ao hospital e, quando finalmente os médicos pediram exames de imagem, foi detectado um tumor cerebral inoperável.
Os médicos disseram à família que, devido à posição do câncer, ele é considerado incurável pelos tratamentos disponíveis no sistema público de saúde britânico (NHS). Desde então, Max tem enfrentado uma série de sintomas atribuídos ao avanço do tumor, que afetaram sua fala, memória e energia, além de causar náuseas e fadiga intensa, segundo relatos da família em uma campanha de arrecadação de fundos na plataforma GoFundMe.
“Acreditamos que talvez existam opções de tratamento no exterior, incluindo na Alemanha, e estamos determinados a dar ao Max todas as chances possíveis”, escreveram seus pais, Jackie e Stephen Hall, na página de apoio que serve para custear tratamentos alternativos.
Eles também enfatizam que nenhum exame de imagem foi oferecido quando Max começou a relatar dores de cabeça, e que essa falta de investigação precoce pode ter alterado completamente o prognóstico.
O caso de Max amplia a discussão sobre quando dores de cabeça persistentes devevem ser investigadas com todos os exames possíveis. Enquanto isso, a família do garoto continua sua busca por tratamentos que possam melhorar a qualidade de vida do garoto ou até mesmo oferecer alguma chance de controle da doença.
A história de Max tem comovido muitas pessoas e inspirado mensagens de apoio nas redes sociais e em eventos comunitários, lembrando que, por trás de sintomas aparentemente comuns, pode haver desafios de saúde muito mais sérios. Ouvir pacientes, especialmente jovens, é fundamental para diagnósticos precoces e melhores resultados.
Com informações do Metrópoles





















