Brasil abre mercado e passa a exportar feijão para quatro novos países
Negociações sanitárias concluídas ampliam presença do produto brasileiro no comércio internacional
Publicado: 19/12/2025, 13:40

O governo brasileiro anunciou nesta quinta-feira (18) a conclusão das negociações fitossanitárias que abrem os mercados da Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão à exportação de produtos brasileiros, em especial feijão comum e feijão fradinho.
Com o anúncio, o agro brasileiro alcança 519 novas oportunidades com abertura de mercados estrangeiros nos últimos anos.
A autorização, oficializada em nota conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), permite que o Brasil passe a exportar a países da chamada União Econômica Euroasiática, com uma população combinada de 36 milhões de habitantes.
As negociações fitossanitárias concluídas permitem a exportação de feijão comum (incluindo variedades como carioca e outros tradicionais) e feijão fradinho, produtos em que o Brasil possui tradição de plantio e qualidade competitiva.
Esses grãos não só constituem itens básicos da dieta em muitos mercados emergentes, como também têm potencial para atender tanto segmentos varejistas quanto industriais de alimentos nesses países.
Em 2024, o total de exportações brasileiras para esses quatro destinos somou US$ 38 milhões, com a Armênia se destacando como principal comprador, respondendo por aproximadamente US$ 26,3 milhões do total exportado.
A nova autorização sanitária, portanto, cria condições para que esse comércio cresça de forma organizada e sustentável.
Potencial para o agronegócio brasileiro
A abertura desses mercados (feijão comum e fradinho) tem impacto econômico e social relevante, sobretudo para produtores de regiões como o Norte e o Nordeste, onde o feijão fradinho é uma cultura tradicional e uma importante fonte de renda.
A perspectiva do Mapa é que a inclusão de mais mercados fora da rota tradicional de comércio abra ainda mais espaço para itens agrícolas que têm ganhado competitividade internacional, como grãos, carnes, produtos processados e cultivos especiais.
As informações são do Portal Agrofy News.





















