Homem finge ser policial e mata vizinho em briga por placa em Curitiba | aRede
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Homem finge ser policial e mata vizinho em briga por placa em Curitiba

Suspeito foi preso na última terça-feira (16) e agora vai responder por homicídio duplamente qualificado

Ao todo, cinco armas foram encontradas na residência do suspeito
Ao todo, cinco armas foram encontradas na residência do suspeito -

Lincoln Vargas

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Um homem foi preso na última terça-feira após matar o vizinho na região do Campo de Santana, em Curitiba. De acordo com informações da PM, o homem teria se passado por um policial militar no momento do crime. Ao todo, cinco armas de fogo foram apreendidas com o sujeito. 

O homicídio ocorreu no dia 26 de outubro deste ano e, segundo a investigação, teve motivação banal. O homem foi até a casa do vizinho para cobrar sobre uma placa de estabelecimento comercial que havia sido quebrada por ele. A residência em questão fica em anexo à casa do suspeito.

Segundo relatos, durante a discussão, um amigo do vizinho interveio e agrediu a vítima. Após o revide, o suspeito sacou uma arma de fogo.

O delegado Victor Menezes, responsável pelo caso afirmou que o atirador havia se identificado como PM, e afirmou ainda que fazia parte do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE). Um terceiro homem ainda tentou intervir, alegando que aquilo não era postura nem conduta de um policial.

"Mesmo assim, o homem foi incentivado por outros vizinhos que acompanhavam a briga e acabou atirando à queima-roupa. Cerca de 20 segundos depois, o carro dele deixou o local", disse o delegado.

OPERAÇÃO

Durante a realização de operação na última terça-feira, os policiais apreenderam uma espingarda calibre .22, uma pistola .45, um revólver .357 e uma pistola .380. Entre essas, parte das armas não possuía documentação regular. 

Segundo informações da PM, o suspeito tinha licença de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), mas se apresentava como policial. "CAC não é policial e não tem porte de arma de fogo. Fora do clube de tiro, da residência ou estabelecimento comercial é crime, é porte ilegal de arma de fogo", afirmou o delegado Menezes.

Desta forma, o suspeito responderá por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e pelo fator surpresa. Outros dois vizinhos, sendo um homem e uma mulher, também foram identificados pelo mesmo crime, por instigar o autor a cometer o assassinato. O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça.

Com informações da Banda B, parceira do Portal aRede.

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