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Podcast eleva talentos musicais de Ponta Grossa

Programa semanal “Musicalizando com Marcos Teixeira” já é referência entre os músicos da região

O podcast “Musicalizando com Marcos Teixeira“, transmitido toda terça-feira no Youtube e gravado nos estúdios do D+, surgiu como um farol para a cena musical de Ponta Grossa.
O podcast “Musicalizando com Marcos Teixeira“, transmitido toda terça-feira no Youtube e gravado nos estúdios do D+, surgiu como um farol para a cena musical de Ponta Grossa. -

Publicado por Camila Souza.

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O podcast “Musicalizando com Marcos Teixeira“, transmitido toda terça-feira no Youtube e gravado nos estúdios do D+, surgiu como um farol para a cena musical de Ponta Grossa. Este projeto, liderado pelo músico Marcos Teixeira, tem como objetivo destacar os artistas notáveis que residem na cidade, revelando tanto as recompensas quanto os desafios de ser um músico independente.

UMA JORNADA MUSICAL- Marcos Teixeira, um músico e produtor dedicado, tem origens familiares altamente musical no Rio de Janeiro. Sua família desempenhou papéis significativos na Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Inspirado por sua herança, Marcos começou a estudar música aos 12 anos com Lupércio Rodrigues, sobrinho do famoso compositor Lupicinio Rodrigues. Aos 17 anos, estava sob a tutela de Clóvis 7 Cordas, uma figura crucial para levar o violão de sete cordas aos desfiles das escolas de samba. Marcos aperfeiçoou ainda mais seu ofício na Escola de Música Vila Lobos, no Rio de Janeiro.

Ao longo dos anos, Marcos se apresentou com vários grupos de pagode em todo o Brasil e Europa, dividindo palcos em cidades como Curitiba, Irati, Porto Belo, Lisboa e Zurique. Sua jornada o levou a países como Portugal, Espanha, França, Suíça e Alemanha. Agora, consolidado em Ponta Grossa, ele continua a evoluir como artista, estudando canto com a cantora Isabela Hulk, ex-participante do The Voice Brasil, e aprendendo com o guitarrista Alexandre Almeida, reconhecido instrutor de música online.

A IDEIA DO PODCAST- O podcast “Musicalizando com Marcos Teixeira” nasceu da vontade de dar voz aos talentos locais e de aproximar a comunidade musical. “O objetivo principal do ‘Musicalizando’ é dar aos artistas uma plataforma para compartilhar suas histórias. Muitas pessoas não têm ideia do trabalho que envolve ser um artista independente – desde os ensaios e gravações até o marketing e as apresentações. Nosso podcast visa destacar essas experiências e aproximar a comunidade musical local”, explica Marcos.

Com mais de 30 entrevistas com artistas locais, o podcast oferece um rico mosaico de variedade rítmica. Os convidados incluíram Samuel Marcelino (Samuka), um músico versátil conhecido tanto pela música popular quanto pela erudita, o músico venezuelano Renato Waldrop e Bruna Baltieri, cantora e artista plástica. Cada episódio dá voz a esses artistas, permitindo que compartilhem suas jornadas únicas e processos criativos.

DESAFIOS- “Um dos maiores desafios é a instabilidade financeira”, comenta Marcos. “Sem o suporte de uma grande gravadora, muitos músicos têm que arcar com os custos de gravação, marketing e distribuição sozinhos. Além disso, a falta de acesso a redes profissionais pode dificultar a obtenção de oportunidades de performance. No entanto, a independência também oferece uma liberdade criativa que muitos artistas valorizam”.

O podcast explora as vantagens e desvantagens de ser um artista independente, trazendo à tona as realidades pouco conhecidas pelo público. A independência permite liberdade criativa e realização pessoal, mas também traz desafios significativos.

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS- Samuka, primeiro convidado do podcast, destacou a importância do programa para “dar oportunidade de músicos/artistas serem destacados publicamente via mídia” e proporcionar “um espaço para expor suas experiências”, especialmente as negativas, que muitas vezes não recebem o devido respeito. Ele elogiou a iniciativa de Marcos Teixeira como “uma ideia fenomenal”, afirmando que o programa “dá ao artista a oportunidade de realmente falar de si como pessoa” e abordar sua trajetória, projetos e responsabilidades profissionais.

Juliano Carneiro, que também já participou do podcast, compartilhou sua experiência no podcast: “Foi muito importante e divertido poder participar do programa ‘Musicalizando com o Marcos Teixeira’. Pudemos esclarecer detalhes que acontecem por detrás dos bastidores e também falar sobre meus projetos musicais. É muito importante ter um podcast voltado aos músicos regionais, suas trajetórias e também falar do cotidiano da vida de músico que envolve muitas coisas, não somente estar no palco, como por exemplo o estudo musical, planejamento de agenda, investimento em equipamentos de trabalho e na carreira”.

Além de apresentar artistas estabelecidos, “Musicalizando com Marcos Teixeira” também dá voz a talentos emergentes. Convidados como Stanley, a dupla Jonhy Moura e Henrique, Banda Castanheira, Abel, Alisson Camargo e Nego Jairo compartilharam suas influências musicais diversas e aspirações no programa. Essas conversas revelam o rico mosaico cultural de Ponta Grossa e ressaltam a importância da cidade como um polo de talento artístico.

O FUTURO DO 'MUSICALIZANDO'- Olhando para o futuro, Marcos sonha em levar “Musicalizando” para um público nacional. “O futuro pertence a Deus, mas minha maior esperança é expandir o alcance do podcast por todo o Brasil e continuar crescendo como artista”, ele compartilha. “Com a orientação de talentos incríveis como Isabela Hulk e Alexandre Almeida, acredito que tudo é possível”.

“Musicalizando com Marcos Teixeira” é mais que um podcast – é uma celebração da música, da cultura e dos artistas de Ponta Grossa. Através de conversas sinceras, resenhas e histórias, continua a inspirar e conectar ouvintes, um episódio de cada vez.

MENSASGEM FINAL- “Quero agradecer a todos que têm acompanhado o podcast e apoiado os artistas locais. Continuem prestigiando a música de Ponta Grossa e valorizando os talentos incríveis que temos aqui. E fiquem ligados, pois temos muitos episódios emocionantes por vir!”, conclui Marcos Teixeira.

Com informações: Cripto Cultural.

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