Audiência pode pôr fim à greve no transporte de PG | aRede
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Audiência pode pôr fim à greve no transporte de PG

Conversa acontecerá nesta quarta-feira (12), a partir das 10h30, e terá a presença da Viação Campos Gerais (VCG), Sintropas e Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.

100% dos ônibus estão parados, em Ponta Grossa.
100% dos ônibus estão parados, em Ponta Grossa. -

Rodolpho Bowens

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Conversa acontecerá nesta quarta-feira (12), a partir das 10h30, e terá a presença da Viação Campos Gerais (VCG), Sintropas e Prefeitura Municipal de Ponta Grossa

A cidade de Ponta Grossa pode ter uma definição e o retorno do transporte público coletivo nesta quarta-feira (12). A partir das 10h30, acontecerá uma audiência virtual de conciliação entre a Viação Campos Gerais (VCG), concessionária responsável pelo serviço no município, o Sintropas, sindicato que defende a classe dos trabalhadores da empresa, e a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG). A conversa é organizada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), por conta do dissídio coletivo ajuizado pela entidade sindical contra a VCG. Os colaboradores da empresa estão há dois meses sem receber seus salários. O bate-papo entre todos os envolvidos visa a normalização – ou parte – do transporte público coletivo de Ponta Grossa.

O dissidio coletivo foi ajuizado em 7 de abril, por conta do não pagamento de salários dos funcionários da VCG. De lá para cá, novas audiências de conciliação aconteceram, mas sempre não encontrando uma solução para o problema. Quem mediou as últimas conversas foi o desembargador Célio Horst Waldraff, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª região. Ele, inclusive, mandou a VCG funcionar com 50% dos ônibus – até a última sexta-feira (7) era o que estava acontecendo.

Apesar disso, a crise no transporte público de Ponta Grossa estourou (ainda mais) com a paralisação total dos ônibus, na última sexta-feira (7). O diretor de relações institucionais da concessionária, Rodrigo Venske, conversou com o Portal aRede (clique aqui para assistir a entrevista) para falar sobre a crise financeira que a empresa vive. Ele também disse que a greve agrava ainda mais a situação do transporte, e que os valores referentes aos salários do mês de março já estavam à disposição da Justiça – a empresa teve bens de R$ 2,2 mi bloqueados.

Pagamento à VCG

A audiência de amanhã (12) também pode trazer um possível acerto para pagamento da PMPG à VCG, pelos 18 dias que a empresa teve o serviço parado na cidade, em razão de decretos municipais. Conforme os estudos da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) [acesse aqui], seriam utilizados R$ 2,6 milhões de dinheiro público para pagar uma empresa privada. A informação abre precedente para que outras empresas do comércio, por exemplo, solicitem o pagamento pelos dias que precisaram ficar paradas por conta da pandemia da covid-19. A situação gerou críticas negativas à Prefeitura, via redes sociais.

Vereadores da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) também solicitaram medidas imediatas para resolver o problema do transporte público coletivo da cidade. Alguns até pediram o rompimento de contrato com a Viação Campos Gerais, já que a empresa não está prestando o serviço na cidade ponta-grossense (saiba mais informações clicando aqui).

100% de paralisação

Todos os ônibus estão parados no município desde 7 de maio. A paralisação é organizada pelo Sintropas, em razão do não pagamento de salários atrasados – o mês de março e abril estão em atraso. Segundo o sindicato, a frota só retornará às ruas da cidade após o acerto de todos os salários. A VCG buscou um acordo com a entidade sindical, para o retorno de 50% da frota, mas não houve solução entre as partes. Com toda a crise instalada no serviço público, os empregados seguem sendo prejudicados, bem como os usuários do transporte coletivo do município ponta-grossense.

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