Polícia Civil conclui investigações sobre morte de motoboy em PG

Em praticamente dez dias de trabalho, a Polícia Civil de Ponta Grossa concluiu as investigações do homicídio de Anderson Luiz Fernandes, morto a facadas em frente a sua residência da Vila Guaíra, em Oficinas, no último dia 5; o motoboy, que tinha 29 anos, deixou esposa e dois filhos. O motivo da morte teria sido a discussão com um homem que estaria 'rondando' a residência da família.

Liderada pelo delegado Luis Gustavo Timossi, a investigação confirmou que "no momento em que Anderson chegava do trabalho, teria avistado um indivíduo tentando adentrar em sua residência e dito para sua esposa: 'tem um noia tentando entrar aqui em casa' ", destaca Timossi. O delegado ainda ressalta que a vítima "teria confrontado o indivíduo, que lhe desferiu cinco golpes de faca, ocasionando na morte de Anderson, que teve tempo apenas de correr para dentro de sua residência e pedir socorro à família", explica.

Mais um crime 'na conta'

O assassino confesso de Anderson já tinha, segundo a Polícia, sido condenado por outro homicídio em 2017, além de somar passagens por furto, roubo, ameaça, lesão corporal e corrupção de menores. Neste caso, o homem preso foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima, cujas penas variam de 12 a 30 anos de prisão.

Em comunicado enviado nesta segunda-feira (17), Timossi relembrou uma entrevista do portal aRede com o indiciado logo após o crime. "A brutalidade do criminoso, que afirmou não estar arrependido do crime, é absurda. É um indivíduo contumaz na prática de crimes, que destruiu uma família e estava cumprindo pena, em regime aberto, pela prática de crimes graves", ressaltou o delegado, que também alerta para que população sempre acione a Polícia caso visualize alguém tentando entrar em sua residência e evite confrontar diretamente os criminosos.

Com informações da Polícia Civil