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Barrada no PL, Elizabeth diz ser traída por Ratinho e Rangel

Declaração da atual prefeita de Ponta Grossa foi publicada na manhã deste sábado (30)

Segundo Elizabeth, o encontro com presidente do PL aconteceu em 13 de março
Segundo Elizabeth, o encontro com presidente do PL aconteceu em 13 de março -

Kadu Mendes

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A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, diz que foi impedida de se filiar ao Partido Liberal (PL) e acusa o governador do Paraná, Ratinho Júnior, e o ex-prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, de traição.

A declaração de Elizabeth foi publicada as redes sociais da prefeita, onde ela ressalta que a "traição" de Marcelo Rangel (PSD) e Ratinho Junior (PSD) contra ela "não tem fim". Elizabeth também questiona ao ex-prefeito de Ponta Grossa o motivo pelo qual ele tem "tanto medo da verdade". O forte posicionamento aconteceu na manhã deste sábado (30).

O desabafo de Elizabeth vem depois de ela ter revelado que descobriu, neste sábado (30), que Ratinho Junior (PSD) pediu diretamente a Jair Messias Bolsonaro (PL), que o partido do ex-presidente apoie a candidatura de Marcelo Rangel à Prefeitura.

Na publicação, Elizabeth também disse ter se reunido com o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, em 13 de março. Ela também ressalta que o convite para a filiação ao partido foi feito pelo deputado federal Filipe Barros, braço direito de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Foto publicada em perfil de Valdemar da Costa revelam encontro entre o presidente do PL e Elizabeth
Foto publicada em perfil de Valdemar da Costa revelam encontro entre o presidente do PL e Elizabeth |  Foto: Reprodução.

Elizabeth enfatiza que o mesmo grupo político que a traiu, fez o mesmo com Márcio Pauliki, Marcos Zampieri e "tantos outros, ricos e pobres". A prefeita também diz que o grupo inventou Pericles de Mello, e que "colocaram o PT na história de Ponta Grossa". Elizabeth também diz que "a traição não tem fim". E lembra que foi devido a uma ação de Sandro Alex o mandato de Jocelito Canto como deputado federal foi retirado. "Na última eleição, tiraram no tapetão o mandato de Jocelito Canto, porque na urna a vontade do povo sempre é soberana", escreveu.

Na nota a prefeita também faz vários questionamentos à população de Ponta Grossa, como o porque que o grupo político tem "tanto medo da verdade, do enfrentamento, do debate?", questiona. Outras perguntas foram: "por que sempre um golpe no escuro, uma punhalada?" e "por que tanta necessidade de se esconder atrás dos poderosos?", problematiza a prefeita.

A prefeita enfatiza que "Ponta Grossa não pode ter donos". E ainda diz que a cidade "não pode ser manipulada por gente que mente e não tem respeito - por uma mulher, por uma avó, por uma prefeita".

Elizabeth ainda diz se sentir usada e que a família dela não merece "esse jogo sujo".

Por fim, a prefeita diz que Ponta Grossa precisa reagir e menciona o nome de outras lideranças políticas. "Ontem, foi o Jocelito. Hoje sou eu. Amanhã o Aliel Machado, Mabel Canto", escreveu a prefeita.

O último trecho tem outro questionamento de Elizabeth: "vivemos numa democracia ou numa ditadura da mentira?", finaliza a prefeita.

A equipe do Portal aRede está em contato com os políticos citados por Elizabeth, bem como de suas respectivas assessorias. Tão logo as respostas sejam enviadas, serão mencionadas na reportagem.

SAÍDA DO PSD - Recentemente Elizabeth anunciou sua saída do PSD, partido que ela presidia em âmbito municipal. A prefeita anunciou que deixaria a legenda durante um pronunciamento de Marcelo Rangel, no qual ele afirmou que será o candidato à Prefeitura de Ponta Grossa pelo partido do governador Ratinho Júnior. 

PRAZO PARA FILIAÇÃO - Com a problemática junto ao PL, a reportagem do Portal aRede apurou que restam dois partidos considerados maiores para Elizabeth se filiar e concorrer à Prefeitura de Ponta Grossa, são eles: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e União Brasil (UB). Elizabeth tem até o dia 5 de abril para escolher uma legenda, pois é nesta data que se encerra a Janela Partidária.

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