"Foi um ato isolado", diz delegado sobre invasão a colégio de PG

Um rapaz de 21 anos invadiu o Colégio Elzira Correia de Sá armado com uma faca, - relembre aqui - na tarde dessa quarta-feira (3). Em nota, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) informou na manhã desta sexta-feira (5), que um Termo Circunstanciado de Infração Penal (TCIP)  foi instaurado para apurar a prática de ameaça.

Tanto o diretor do colégio quanto o suspeito foram ouvidos na delegacia, de acordo com o delegado Fernando Henrique Ribeiro Vieira,  responsável pelo Setor de Termos Circunstanciados e titular da Delegacia do Adolescente. Em ambos depoimentos foi comprovado que os alunos estariam arremessando limões e demais objetos, por vários dias, na residência do rapaz que é vizinho do colégio. 

A polícia relata que, na tarde dessa terça três adolescentes arremessaram objetos na casa do homem e, em um ato de revolta, pegou uma faca e pulou o muro da instituição para, segundo o autor, "assustar" os alunos que estavam incomodando.

Os oficiais informaram que, de forma imediata, um professor e o diretor do colégio conseguiram conversar com o invasor, e o mesmo entregou a faca voluntariamente, explicando o motivo de sua fúria. No entanto, a equipe do Batalhão da Patrulha Escolar foi acionada ao local, registrou o boletim de ocorrência e controlou a situação.

Já nessa quinta-feira (4) todos os envolvidos foram ouvidos na delegacia da Polícia Civil, vídeos foram anexados e o procedimento foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário e, de acordo com os agentes, com a devida responsabilização ao rapaz.

O delegado Fernando ressalta que, embora o caso tenha causado pânico e tumulto, ninguém ficou ferido. Ele afirma que se tratou de um ato isolado, não destinado à comunidade escolar, mas sim a alunos determinados em razão de um motivo em específico. 

A polícia também informou que os adolescentes responsáveis por terem arremessado objetos na residência do homem já foram identificados e serão ouvidos nos próximos dias, também sendo responsabilizados pelos seus atos.

Sob supervisão de Rodolpho Bowens, com informações da PCPR