'Coleta Missionária' acontece neste fim de semana
Objetivo é a arrecadação de fundos para apoiar a missão da Igreja nos territórios mais necessitados. Diocese ajuda em várias frentes: na África e na Amazônia
Publicado: 20/10/2024, 15:40
Neste final de semana, 19 e 20 de outubro, as comunidades católicas de todo o mundo estarão celebrando o Dia Mundial das Missões, data dedicada à oração e à arrecadação de fundos para apoiar a missão da Igreja nos territórios mais necessitados. Oportunidade para os fiéis refletirem sobre a importância da evangelização, o momento se destaca pela coleta missionária que é feita durante as missas e serão direcionadas para projetos missionários que visam atender às necessidades das populações em áreas carentes, especialmente em países de difícil acesso.
Os recursos são destinados ao Fundo Mundial de Solidariedade, colaborando com o Papa no apoio de iniciativas que promovem a educação, a saúde e o desenvolvimento social, além de fortalecer a presença da Igreja em locais onde a fé católica enfrenta desafios. O Dia Mundial das Missões não é apenas um momento de contribuição financeira, mas também uma oportunidade para que os católicos se unam em oração e solidariedade, lembrando que cada gesto de generosidade pode transformar vidas. As Pontifícias Obras Missionárias (POM) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) incentivam todas as paróquias e comunidades a se engajarem ativamente, promovendo ações que ajudem a conscientizar os fiéis sobre a importância da missão.
“A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária, visto que tem sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na ‘missão’ do Filho e do Espírito Santo”. Assim firma o decreto Concílio Vaticano II sobre a atividade missionária. Uma atividade que na Diocese de Ponta Grossa é manifesta. Desde janeiro de 2013, a Diocese é parceira da Prelazia de Lábrea, no Amazonas, dentro do Projeto Igrejas-Irmãs. De 2013 até hoje, seis padres diocesanos estiveram em missão na Prelazia. Em março de 2020, a Diocese assumiu a Paróquia São João Batista, no município de Canutama, onde servem, atualmente, os padres Fábio Sejanoski e Moacir Gomes.
A presença da Diocese na Amazônia não se dá apenas no serviço de seus sacerdotes – José Lauro Gonçalves Gomes, Adevilson Dias de Lara, José Nilson Santos, Osvaldo Pinheiro, Fábio e Moacir – mas também na atuação missionária de diáconos, consagrados, leigos e seminaristas, que, por dois anos seguidos, foram enviados à região. Ainda pela ajuda concreta ofertada na forma de recursos financeiros, como os R$ 33.230 arrecadados pelas crianças da Catequese, em 2018. E os R$ 116.963,90 coletados na Campanha Colaborar com a Missão é presentear Jesus no irmão’, desenvolvida durante o Advento e o Natal de 2020. Manuais para catequistas e para catequizandos, roupas, bonecas...tudo presente da Igreja de Ponta Grossa à Igreja de Lábrea.
Perfil
Mas, o perfil missionário da Diocese começou a se configurar há tempos e se verifica em outras frentes. O despertar para a missão do casal Pedro e Salete Lang nasceu ainda nas Santas Missões Populares e levou os diocesanos a ficarem por quatro anos (de 2015 a 2018). na Missão Católica São Paulo VI, na Guiné Bissau, na África. Pioneiros, que ao lado do também diácono Metódio Retexin, abriram caminho para o servir de tantos outros, das diferentes dioceses do Paraná. Em maio deste ano, o casal voltou à Guiné para mais um período de missão.
“Ano passado, fomos convidados pelos bispos para retornar para Quebo. Somos felizes por este chamado e, voltar e reencontrar essa realidade, esse povo ao qual aprendemos a amar desde o início, quando chegamos. Que o mês de outubro possa ser como um fervoroso ardor missionário no coração de todos vocês”, roga o diácono Pedro Lang.
“Deus nos chama e nos capacita. É nisso que cremos! Você que é missionário, que sente esse chamado, inscreva-se junto ao nosso Regional (Sul 2) para um dia também viver essa experiência. Ser missionário é uma vocação. Então, abra o coração para Deus e, quem sabe, você também não será chamado para essa realidade tão bonita que é a missão ad gentes”, convida Salete.
De acordo com a missionária, hoje, a Escola São Paulo VI conta com turmas de Educação Infantil - crianças a partir de três anos - e de Ensino Fundamental - de primeira à quarta séries – envolvendo um total de mais de 200 alunos. Ambos os missionários atuam ainda na área de saúde, no pequeno hospital que existe na estrutura da missão. Também realizam bonito trabalho com a Catequese, com o primeiro anúncio.
Assim, a missão vai acontecendo. Seja no serviço além fronteira ou visitas de porta em porta nas vilas e em reservas indígenas da região; na Amazônia, no Pará ou em Rondônia, via o ‘Igrejas-Irmãs’ ou o Projeto Amazônia do Movimento dos Focolares, os discípulos e missionários realizam um ótimo trabalho no campo do Senhor. Seja você também um missionário. Colabore ajudando financeiramente a missão!
As informações são da assessoria