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Sindicato e associação são contrários à redução de jornada de trabalho

Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia e a Associação de Bares e Restaurantes indica que mudanças podem aumentar custos operacionais das empresas

Posicionamentos foram divulgados nesta terça-feira (12)
Posicionamentos foram divulgados nesta terça-feira (12) -

Publicado por Matheus Gaston

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O Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia dos Campos Gerais (SEHG) divulgou uma nota em que se manifesta contrário à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca a redução da jornada de trabalho para quatro dias por semana.

O SEHG afiram que valoriza ações que promovam a saúde e o bem-estar de colaboradores, mas afirma que a redução de jornada de trabalho sem redução salarial implica no aumento do custo operacional das empresas e pode pressionar o setor. 

"Mudanças como a proposta pela PEC para eliminar a escala 6x1 podem resultar em diminuição do quadro de funcionários, queda nos valores do salário de novos colaboradores, fim da atividade de estabelecimentos em determinado dia da semana, o que afeta o desenvolvimento do setor e gera aumento do desemprego", escreve o SEHG. 

O Sindicato defende que a redução de jornada seja discutida no âmbito das negociações coletivas e respeite as especifidades e delimitações de cada setor econômico para evitar imposições de regra única. O SEHG finaliza o comunicado informando que encaminhou um ofício aos deputados da região dos Campos Gerais pedindo a recusa da assinatura da PEC.

ABRASEL - Quem também se manifestou a respeito da PEC foi a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes dos Campos Gerais. A Abrasel aponta que as alterações na escala de trabalho podem trazer impactos negativos para consumidores, sociedade e empreendedores do setor de alimentação fora do lar. 

“É uma proposta estapafúrdia e que não reflete a realidade. As regulamentações estabelecidas pela Constituição e expressas na CLT são modernas e já trazem as ferramentas para garantir condições de trabalho dignas e justas aos colaboradores. A legislação atual permite que os trabalhadores escolham regimes de jornada adequados ao seu perfil, sem a necessidade de uma alteração constitucional que impacte a operação dos estabelecimentos em todo o Brasil, além de prejudicar os consumidores”, diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

A Abrasel afirma que a abertura de bares e restaurantes sete dias por semana é uma demanda da própria sociedade. De acordo com a Associação, cerca de 95% do setor é formado por microempresas, que precisariam reduzir o horário de funcionamento diante da mudança, já que a folha de pagamentos é um dos maiores custos para manter o empreendimento aberto.

A Abrasel ainda indica que a mudança na jornada de trabalho pode aumentar custos operacionais e refletir na elevação dos preços finais para o cliente, afetando a experiência do consumidor e a competitividade do setor. "Estima-se que a medida poderia acarretar uma elevação de até 15% nos preços dos cardápios", finaliza a nota.

Com informações da Assessoria de imprensa.

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