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Lideranças destacam protagonismo das mulheres em PG

Censo de 2022 mostra que mais da metade da população é composta por mulheres. Apesar de serem maioria, elas ainda enfrentam desafios diários na luta por respeito e igualdade

Elizabeth Schmidt (esquerda), Mariantonieta Ferraz (centro) e Giorgia Bin Bochenek (direita)
Elizabeth Schmidt (esquerda), Mariantonieta Ferraz (centro) e Giorgia Bin Bochenek (direita) -

Matheus Gaston

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população de Ponta Grossa é majoritariamente composta por mulheres. Ao todo, a cidade tem 184.789 moradoras, o que representa 51,6% dos habitantes. 

Mais que números, estamos falando de mães, zeladoras, professoras, advogadas, agentes de saúde, motoristas, estudantes, engenheiras, responsáveis pelo lar, entre outras ocupações e profissões que impactam diretamente no desenvolvimento econômico-social dos Campos Gerais. 

Ainda segundo o IBGE, são mais de 104 milhões de mulheres que vivem em 26 estados e no Distrito Federal. Apesar de representarem a maior parte da população brasileira, a luta por respeito, igualdade e garantia de direitos é diária.

Mais que uma data comemorativa, o Dia da Mulher, celebrado em 8 de março, é resultado dessa batalha histórica. A data tem raízes em movimentos trabalhistas e feministas do final do século XIX e início do século XX, quando mulheres começaram a se mobilizar para reivindicar melhores condições de trabalho, direito ao voto e igualdade de oportunidades. 

Fundada em 1823, Ponta Grossa só teve a primeira mulher eleita prefeita em 2020. Elizabeth Schmidt assumiu a gestão do Executivo em 2021. Professora de formação, a política também foi a primeira vice-prefeita. Atualmente, a cidade tem um secretariado equilibrado, com 10 homens e 10 mulheres.

“Fui eleita a primeira prefeita da nossa cidade. Isso me enche de orgulho. Mais do que isso, me motiva a continuar abrindo caminhos para que cada vez mais mulheres ocupem espaços de liderança. Faço questão de incentivar essa transformação, porque uma cidade mais diversa e representativa é uma cidade mais forte”, destaca a prefeita. 

Outra liderança de destaque é Giorgia Bin Bochenek. Primeira mulher no comando da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), a advogada destaca o papel das mulheres na construção de um futuro mais próspero, justo e inovador. 

“A liderança feminina tem se mostrado essencial para o crescimento econômico e social, trazendo novas perspectivas e soluções criativas para os desafios do nosso tempo. No empreendedorismo, elas têm demonstrado uma capacidade extraordinária de transformar ideias em negócios de sucesso”, ressalta. 

Segunda mulher a presidir a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Ponta Grossa, Mariantonieta Ferraz considera o 8 de março como uma certificação de independência, competência, liderança e força feminina.

“A data deve significar não uma busca por liderança ou empoderamento, mas um reconhecimento do que nós já temos. Portanto, é um despertar de consciência do quanto nós podemos ser aquilo que nós quisermos”, aponta a advogada. 

Leia também: Prefeitas da região destacam importância da participação da mulher na política

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