Padres de Ponta Grossa celebram 25 anos de sacerdócio
No silêncio da oração ou no agito das paróquias, esses sacerdotes descobriram que ser padre é uma jornada sem ponto final
Publicado: 17/07/2025, 14:32
Neste ano, a Diocese de Ponta Grossa celebra 25 anos de sacerdócio, na presença dos padres ordenados Nelson Bueno da Silva e Sandro Maciel Candido Ferreira, além do ano jubilar “Peregrinos de Esperança”, e a preparação para o centenário da diocese em maio de 2026.
O jubileu de prata não é somente a celebração de uma data importante, mas um reconhecimento público do compromisso inabalável com o ministério sacerdotal. É um marco que revela, nas palavras e nas entrelinhas, a jornada de homens que aprenderam a ser pastores não apenas pela teoria, mas pela vivência.
“Vivi muitas coisas nesses 25 anos, acertos e não acertos, mas que têm me ajudado nos trabalhos agora. A gente, aos poucos, foi aprendendo a ser padre, aprendendo a ser pastor. Nas diversas paróquias, comunidades que passei, tomando decisões com calma, baseadas na oração, sob a luz do Espírito Santo”, reflete padre Nelson, ordenado em 2 de julho de 2000. Atualmente pároco da Paróquia Menino Jesus, em Guamiranga, e assessor diocesano e estadual da Pastoral do Dízimo, ele encara o tempo como um mestre severo e generoso: “Após os meus 25 anos, eu avalio a minha caminhada na Igreja de uma forma mais madura, mais espirituosa, um caminho de fé maior, com muita experiência, muita vivência”.
Já para padre Sandro, a passagem do tempo parece um paradoxo. Os 25 anos transcorreram como um sopro, mas as marcas da caminhada são profundas. Ordenado em 18 de junho de 2000, hoje pároco na Paróquia São Pedro e São Paulo, em Telêmaco Borba, ele recorda com saudade os que partiram, sua mãe, sobrinho, irmã e avó, e transforma a dor em conselho para os seminaristas. “A gente fez uma caminhada, não era de um dia para o outro. Eu fiquei dentro do seminário dez anos, uma década, e antes disso tinha experiência de paróquia. Graças a Deus, nunca perdi o entusiasmo e o amor pelas coisas de Deus, pela Igreja de Deus e pelo meu sacerdócio. Então, acho que é essa palavra: perseverança”.
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Com informações: assessoria de imprensa Diocese de Ponta Grossa