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Festinha de policiais em PG tem tapa na cara, murro no nariz, tiro e muita confusão

Capitão do 1º BPM foi preso em flagrante por agredir a esposa, que também é policial, em evento de confraternização

Capitão foi preso e encaminhado à delegacia por violência doméstica
Capitão foi preso e encaminhado à delegacia por violência doméstica -

Mario Martins

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Um capitão do 1º Batalhão da Polícia Militar, em Ponta Grossa, foi preso em flagrante na madrugada de segunda-feira (22), acusado de violência doméstica. Num evento promovido por ele, para comemorar a própria promoção, o oficial derrubou ao chão a esposa, que também é policial, e a atingiu com murros no nariz. O agressor estava armado e fez isso após receber um tapa no rosto. A confusão foi tão grande ao ponto de o 1º BPM ter acionado o Choque que é uma tropa especializada da Polícia Militar responsável por atuar em ocorrências e eventos de alta complexidade.

Todos os fatos constam num boletim de ocorrência. A policial agredida relatou aos oficiais que atenderam a ocorrência, que não queria que ocorresse a confraternização por receio das reações do marido quando este usa bebidas alcoólicas. Ao perceber a mudança de comportamento do capitão, ela deixou a festa e foi para casa, localizada na região de Vila Oficinas. Na residência, segundo afirmou, recebeu uma mensagem de um homem via aplicativo Instagram de que o marido estava cortejando outra mulher. Ela saiu da residência, retornou ao evento e desferiu um tapa no rosto do companheiro. Este reagiu e a agrediu.

A versão do capitão é um pouco diferente. Ele afirma ter realizado a confraternização com amigos por considerar o momento importante, e que a sua esposa se posicionou contrariamente, permanecendo alheia ao evento. Ele disse que a mulher o agrediu e ele apenas tentou se defender. Após essa briga, no local da confraternização, o capitão e a policial voltaram para casa e novamente ele, segundo afirmou, voltou a ser agredido pela mulher, que estaria armada. Durante a confusão, houve um disparo de arma de fogo. O projetil atingiu a parede da garagem. Ele comentou que a mulher já estava arrumando os próprios pertences, para ir embora, quando uma equipe policial chegou à residência do casal.

A policial agredida foi atendida em um dos hospitais da cidade. Foi verificada uma fratura (trincamento no nariz), sem necessidade de intervenção cirúrgica. O capitão recusou atendimento médico, foi encaminhado à delegacia para qualificação e indiciamento. Segundo consta no boletim de ocorrência, os policiais apreenderam um revólver na casa do capitão. O flagrante foi encerrado ao amanhecer de segunda-feira. 

Após o ocorrido, a corporação se manifestou no início da tarde desta terça-feira (23) e emitiu uma nota a imprensa. Confira: 

"Na noite de domingo (21), a Polícia Militar do Paraná atendeu a uma ocorrência de violência doméstica no município de Ponta Grossa, envolvendo um casal de policiais militares lotados no 1º Batalhão de Polícia Militar.

Conforme relato colhido no local, após um desentendimento entre as partes, houve agressões recíprocas. Diante dos fatos, as partes envolvidas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis, bem como foram apreendidas as armas de fogo localizadas no interior da residência.

A Polícia Militar do Paraná adotou todas as medidas administrativas pertinentes ao caso, dentre elas o encaminhamento do casal para acompanhamento psicológico, a solicitação de medida protetiva em favor da parte feminina, bem como a instauração de procedimentos para apuração dos fatos nas esferas criminal e administrativa.

A Polícia Militar do Paraná reafirma seu compromisso com a legalidade, a transparência e o combate a qualquer forma de violência".

- Comunicação Social do 1º Batalhão de Polícia Militar.

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