Ações sobre o autismo sensibilizam alunos em Palmeira
Realizando uma abordagem cuidadosa e reflexiva sobre o assunto, o quarto ano da Escola Eurides Teixeira pôde construir importantes aprendizados
Publicado: 19/05/2025, 12:00

Os alunos do quarto ano C da Escola Municipal Professor Eurides Teixeira de Oliveira, orientados pela professora Renata Denise de Andrade, participaram de uma série de atividades com foco na inclusão e na valorização das diferenças, com ênfase no Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a docente, a proposta proporcionou um espaço de diálogo, empatia e reflexão entre os estudantes, promovendo uma convivência mais respeitosa e harmônica no ambiente escolar.
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“O trabalho teve início com uma roda de conversa, na qual os alunos puderam compartilhar seus conhecimentos e experiências sobre o tema. Em seguida, a turma assistiu a um vídeo da psicóloga Juleine Anton, cuja abordagem despertou o interesse das crianças, especialmente pelos pontos abordados sobre o autismo. Após a exibição, foi realizado um debate, em que os alunos destacaram as falas que mais chamaram a atenção, relacionando-as com situações vivenciadas no cotidiano escolar, inclusive mencionando com carinho os dois colegas autistas da turma”, contou a educadora.
Na sequência, os alunos realizaram uma produção de texto com o tema “Como eu vejo o autista no meu mundo”, refletindo sobre o olhar individual de cada criança a respeito da convivência com pessoas autistas. Também foram elaborados cartazes coletivos com nomes, gostos e preferências de todos os alunos, reforçando a importância de reconhecer e valorizar a individualidade de cada um dentro do grupo.
“Durante as atividades, os estudantes demonstraram grande sensibilidade e empatia, compreendendo que conviver com colegas autistas também exige atenção e acolhimento por parte dos demais. A proposta permitiu que os alunos verbalizassem seus sentimentos e percepções, criando um espaço seguro para o diálogo sobre as emoções e os desafios da convivência, promovendo uma verdadeira cultura de respeito e inclusão”, complementou a professora Renata.