The Big Circus: tradição, magia e emoção em Ponta Grossa | aRede
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The Big Circus: tradição, magia e emoção em Ponta Grossa

Artistas paranaenses da quinta geração circense falam da vivência, desafios e encantos do circo

Artistas paranaenses da quinta geração circense, revelam a experiência, os desafios e encantos do mundo do circo, onde tradição familiar, superação e momentos mágicos se encontram para cativar públicos de todas as idades
Artistas paranaenses da quinta geração circense, revelam a experiência, os desafios e encantos do mundo do circo, onde tradição familiar, superação e momentos mágicos se encontram para cativar públicos de todas as idades -

Mariele Alexandra Zanin

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O canal Viver Bem deixou os estúdios e foi até o The Big Circus, instalado na Avenida Monteiro Lobato, próximo ao Max Atacadista, em Ponta Grossa. A ideia foi conhecer de perto como é a rotina dos artistas e descobrir o que faz do circo uma arte tão especial, mesmo em tempos digitais. 

Rodrigo Botura, mágico e responsável pelas relações públicas do circo, contou que o The Big Circus, apesar de ter apenas 4 anos de existência, carrega uma tradição centenária de famílias circenses. “Somos a quinta geração de uma família que começou com nossa bisavó. Hoje, nossos filhos, desde pequenos, já estão brincando com as funções do circo e aprendendo a continuar essa herança,” revelou Rodrigo, com orgulho. 

O The Big Circus nasceu em Curitiba e segue a tradição paranaense de arte circense. Rodrigo destacou que, mesmo em tempos digitais, o circo continua relevante por ser um entretenimento familiar. “É uma experiência para todas as idades, de crianças de 0 a 200 anos,” brincou ele. Segundo Rodrigo, o circo oferece algo único com a interação direta com o público, proporcionando risadas, surpresas e até um pouco de medo.

A vida no circo vai muito além do espetáculo. Rodrigo explicou que os ensaios e a preparação física são parte essencial da rotina. “Cada artista tem seu próprio ritmo. Os equilibristas e motociclistas, por exemplo, precisam treinar bastante para manter o desempenho e a segurança. Além disso, sempre estamos ajustando detalhes e fazendo manutenção no espaço. Circo é um eterno canteiro de obras,” afirmou. 

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Artistas paranaenses da quinta geração circense, revelam a experiência, os desafios e encantos do mundo do circo, onde tradição familiar, superação e momento... | Autor: aRede.info
  

O dia a dia começa cedo, por volta das 8h da manhã, e vai até meia-noite, com atividades que incluem limpeza, ensaios e preparo do espetáculo. Durante a visita, Rodrigo não apenas contou sobre a rotina do circo, mas também apresentou um truque de mágica. Com um lencinho e algumas bolinhas, ele fez surgir mais objetos do que parecia possível, encantando a equipe do Portal aRede. “A magia está nos detalhes e na interação,” disse Rodrigo com um sorriso, ao final do truque. 

Outro momento especial da entrevista foi o depoimento do palhaço Pequi, que compartilhou sua paixão pela arte. “Eu nasci na lona e cresci vendo meu pai, que era um grande palhaço. Sempre quis ser como ele, não consegui”, brincou. Ele divide o palco com seus dois filhos, palhaço Salsicha e Pangaré, que complementam: “não tem dinheiro que pague o sorriso de uma criança ou o carinho do público”. 

Eles também ressaltam a importância da conexão com o público: “Quando entramos no picadeiro e sentimos a energia da plateia, é uma experiência que não tem preço. Ponta Grossa nos recebeu de braços abertos, e estamos muito felizes em estar aqui”, revelam. 

Também houve uma palinha sobre as atrações da apresentação, como o “Mundo dos Dissonauros”, e o famoso Globo da Morte. Jorge, um dos motoqueiros, contou que desde os 8 anos de idade, tem afinidade com motocicletas, paixão herdada do pai e que tem participado de eventos internacionais e conquistado prêmios. “Fiz uma participação em Amsterdam, no Festival Internacional de Circo e fui um dos premiados representando o Brasil”, conta.

Ao ser questionado sobre a adrenalina, Jorge diz que há muito respeito pelo aparelho de trabalho. “Sempre tem aquele medinho, aquele cuidado não só com conosco, mas também com outro globista com a moto, então o erro ali tem que ser mecânico, técnico”. Foi dessa forma que o motoqueiro desafiou a jornalista Mariele Zanin a ficar dentro do Globo da Morte. O momento pode ser conferido na entrevista completa. Para quem quer conhecer e vivenciar o The Big Circus, ele fica até o dia 10 de novembro. Mais informações na rede social, @tbcircus.

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