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Cigarro eletrônico: ameaça silenciosa à saúde dos jovens

Estomatologista e Princesa Assistência reforçam importância da prevenção e informação

Médico alerta que em menos de 10 anos, poderemos enfrentar uma epidemia de câncer bucal relacionada ao cigarro eletrônico
Médico alerta que em menos de 10 anos, poderemos enfrentar uma epidemia de câncer bucal relacionada ao cigarro eletrônico -

Mariele Alexandra Zanin

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No Viver Bem desta semana, o estomatologista Dr. Roberto Jabur trouxe um alerta urgente sobre os riscos do cigarro eletrônico, especialmente entre jovens e adolescentes. A entrevista destacou que, ao contrário do que muitos acreditam, o vape pode causar doenças graves como câncer de boca, orofaringe e pulmão, além de provocar forte dependência.

Segundo Dr. Roberto, o cigarro eletrônico não é regulamentado no Brasil e não há controle sobre os ingredientes presentes nos líquidos utilizados. Entre as substâncias encontradas estão o propilenoglicol e o formaldeído, que oferecem riscos severos à saúde. “O maior perigo é a falsa sensação de segurança. Muitos jovens acreditam que o vape é inofensivo, mas ele pode expor o usuário a doses equivalentes a mais de dez carteiras de cigarro por dia, sem que perceba”, explicou.

Ele explica que, diferentemente do cigarro convencional, que tem início e fim, o cigarro eletrônico pode ser usado continuamente. Estudos realizados pela equipe do médico mostram que um adolescente pode chegar a dar mais de 3 mil tragadas (puffs) por dia, o equivalente a até 13 carteiras de cigarro convencional. O médico alerta: “Em menos de 10 anos, poderemos enfrentar uma epidemia de câncer bucal relacionada ao cigarro eletrônico”.

Outro problema é o atraso no diagnóstico. Lesões iniciais na boca podem ser confundidas com aftas, retardando o tratamento. “O câncer de boca é devastador e impossível de esconder. Muitas vezes, exige cirurgias mutilantes e afeta profundamente a fala e a qualidade de vida”, enfatiza.

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SAÚDE | O Viver Bem recebeu o estomatologista Dr. Roberto Jabur, que alertou sobre os perigos do cigarro eletrônico. Também, o Fábio Angelo, que reforça o co... | Autor: aRede.info
  

Dr. Roberto também alerta para o risco do cigarro eletrônico como porta de entrada para outras drogas. Por não deixar cheiro, é mais difícil para familiares perceberem o uso. “A indústria do tabaco fisgou uma nova geração com sabores atrativos e uma falsa promessa de segurança”, destaca.

Para os pais, o conselho é claro: estar presente, observar o comportamento dos filhos e estimular hábitos saudáveis. “O esporte salva vidas. Ocupar o tempo com atividades físicas, artísticas e de convivência é uma das formas mais eficazes de afastar os jovens desse vício”, finaliza.

O bate-papo também contou com a participação de Fábio Ângelo, coordenador da Princesa Assistência, que reforçou a importância de levar informação e conscientização para a comunidade. “O plano da Princesa é para ser usado em vida. Por isso, abordamos temas de saúde e prevenção, incentivando hábitos que preservem o bem-estar. É fundamental que os pais conversem com seus filhos sobre os riscos do cigarro eletrônico e fiquem atentos a qualquer sinal de uso”, alertou.

Fábio destacou que a Princesa Assistência promove palestras em escolas, universidades e comunidades, além de oferecer benefícios como consultas médicas, exames e descontos em serviços de saúde e bem-estar. “Prevenir é sempre mais eficaz do que tratar. Assim como cuidamos do carro antes de viajar, precisamos cuidar do corpo antes que a doença apareça”, completou.

O recado final dos convidados é claro: informação, diálogo e hábitos saudáveis são as melhores ferramentas para evitar que o cigarro eletrônico comprometa a saúde das próximas gerações.

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