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Procurador da Câmara de Jaguariaíva será julgado no fim do mês

Nivaldo Lucas Filho, segundo denúncia do Ministério Público, tentou matar Renato Mussi no ano de 2009

Da Redação

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A Justiça marcou para a manhã da próxima quinta-feira, dia 26 de janeiro, o júri popular do caso envolvendo da tentativa de homicídio contra Renato Taques Mussi, ocorrida em um bar na cidade de Jaguariaíva em 15 de março de 2009. De acordo com denúncia do Ministério Público (MP), o crime foi cometido pelo procurador da Câmara de Vereadores de Jaguariaíva, o advogado Nivaldo Lucas Filho, ao lado do filho, Nivaldo Lucas Netto. 

Segundo o inquérito do MP, o caso ocorreu por conta de uma desavença entre os dois, que já vinha ocorrendo há algum tempo, e naquele dia, após novo desentendimento em um bar na rua Nicanor Soares, Nivaldo e o filho saíram e retornaram ao local em um Chevrolet Celta "já partindo para cima da vítima, passando a agredi-la com socos e pontapés, tendo a vítima caído ao chão. Neste instante, enquanto o denunciado Nivaldo Netto agredia a vítima, o denunciado Nivaldo Filho, já de arma em punho, disse à Renato: "Mexa comigo agora!", passando a efetuar disparos de arma de fogo contra a vítima, a qual estava caída no chão", revela a denúncia.

As agressões continuaram mesmo após a vítima caída e ferida. "Ao tentar se levantar e se desvencilhar das agressões praticadas, Renato foi novamente alvejado pelo denunciado Nivaldo Filho, que efetuou outros dois disparos, descarregando a arma de fogo contra a mesma, que não conseguiu se levantar", completa. A vítima só conseguiu ser levada ao hospital após ajuda de testemunhas que levaram Renato até o seu veículo. Ainda sim, segundo o MP, a vítima foi agredida e ameaçada. "Você não conhece o Dr. Nivaldo. Isso é pra você saber quem é o Dr. Nivaldo", teria dito o procurador.

Julgamento

Depois de diversas tentativas de adiamento do júri popular e até mesmo a retirada do julgamento da cidade de Jaguariaíva, o veredito sobre o caso enfim será dado e a expectativa do advogado Fernando Madureira, assistente de acusação, é pela condenação dos envolvidos. "Os fatos ocorreram de maneira covarde, pois além dos acusados atacarem a vítima em maior número e desarmada, após a mesma estar caída no chão continuaram a agredi-la e atirar contra a mesma, inclusive tentaram impedir que fosse socorrida por terceiros", relata Madureira.

Com informações de assessoria

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