Telêmaco emite alerta para doenças devido às inundações | aRede
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Telêmaco emite alerta para doenças devido às inundações

As principais ocorrências epidemiológicas após as inundações são os traumatismos

As principais ocorrências epidemiológicas após as inundações são os afogamentos, lesões corporais e choques elétricos
As principais ocorrências epidemiológicas após as inundações são os afogamentos, lesões corporais e choques elétricos -

Da Redação

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu no dia 30 de outubro, um alerta sobre as condições de inundações no Paraná. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Telêmaco Borba, está reforçando alguns pontos importantes para a população.

Segundo a secretaria, as principais ocorrências epidemiológicas após as inundações são os traumatismos (afogamentos, lesões corporais, choques elétricos, entre outros), os acidentes por animais peçonhentos e o aparecimento de surtos de doenças infecciosas, particularmente a leptospirose, doenças respiratórias, meningites e doenças de transmissão hídrica e alimentar.

Uma das principais ocorrências epidemiológicas após as inundações é o aparecimento de surtos de leptospirose, transmitida aos seres humanos pelo contato com água ou lama contaminadas pela urina de animais portadores, principalmente roedores domésticos (ratazanas, ratos de telhado e camundongos). Este contato ocorre durante e imediatamente após as enchentes, quando as pessoas retornam para suas residências ou em outro contato água, lama e outros detritos. Os sintomas variam desde febre alta, cefaleia, dores musculares, até quadros mais graves, podendo ocorrer icterícia (coloração amarelada em pele e mucosas), insuficiência renal, hemorragias e alterações neurológicas. 

Outra preocupação é com a ocorrência de doenças diarreicas agudas. As formas variam desde leve até grave. A orientação é para que a população procure atendimento médico e mantenha as caixas d’água sempre higienizadas, realizando a limpeza a cada 6 meses e especialmente em após interrupção no abastecimento de água. 

Animais

Nas enchentes e em situações de alagamentos, os animais peçonhentos como serpentes, aranhas e escorpiões também ficam desabrigados e procuram abrigo em locais secos. Estes animais invadem as residências, aumentando o risco de acidentes. A orientação é bater os colchões antes de usar, sacudir roupas, sapatos, toalhas e lençóis. Limpar o interior e os arredores da casa usando luvas, botas e calças compridas. Em caso de mordedura de animais peçonhentos o  acidentado deve ficar deitado, em repouso, na medida do possível, evitando andar ou correr, para diminuir a absorção do veneno; se possível, lave o local do acidente com água e sabonete; não tente sugar o local com a boca para extrair o veneno ou amarrar o membro acidentado.

Outra orientação é para não aplicar nenhum tipo de substância como álcool, pó de café, ervas, terra, querosene ou urina no local da picada. Tais procedimentos não têm nenhum efeito sobre o veneno e só aumentam o risco de infecções.

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Tétano 

As inundações propiciam a ocorrência de acidentes com ferimentos, levando ao aumento do risco de contaminação pelo bacilo do tétano, o qual está presente na natureza, no solo, na poeira e nas fezes de alguns animais, sendo necessárias algumas medidas de prevenção.  A vacinação é a melhor forma de prevenir a doença. Verifique seu cartão de vacina, a vacina do tétano deve ter reforço a cada 10 anos. Em caso de acidente, o intervalo do reforço diminuí para 05 anos após a última dose. 

Das Assessorias

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