Preços dos combustíveis devem ter alta com nova medida do Governo
Órgãos responsáveis pela manutenção no preço argumentam que deve ser feito um acréscimo de até R$ 0,36 por litro
Publicado: 11/06/2024, 15:25
![Das três maiores distribuidoras do país, apenas a Ipiranga enviou um comunicado oficial aos postos](https://cdn.arede.info/img/cover/520000/1000x500/dfimg3815_00524793_0_202406111526.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.arede.info%2Fimg%2Fcover%2F520000%2Fdfimg3815_00524793_0_202406111526.webp%3Fxid%3D1770452%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1734535136&xid=1770452)
Segundo informações das distribuidoras de combustíveis, os preços dos combustíveis devem sofrer um aumento a partir desta terça-feira (11) devido aos efeitos da Medida Provisória 1.227, conhecida como “MP do Fim do Mundo”. A medida, enviada ao Congresso na semana passada pelo Ministério da Fazenda, restringe as compensações de créditos de PIS e Cofins.
De acordo com cálculos do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), a gasolina pode ter uma variação entre 4% e 7%, o que representaria um acréscimo de R$ 0,20 a R$ 0,36 por litro. Já o diesel pode aumentar entre 1% e 4%, adicionando de R$ 0,10 a R$ 0,23 ao valor por litro. O impacto estimado da MP nas empresas de distribuição de combustíveis é de R$ 10 bilhões.
Os postos de combustíveis têm a liberdade de definir o preço final, podendo repassar integralmente o aumento para o consumidor, segurar parte dele ou até mesmo recompor a margem de lucro, elevando ainda mais o valor na bomba. Das três maiores distribuidoras do país, apenas a Ipiranga enviou um comunicado oficial aos postos, informando sobre os reajustes de preços em função da MP.
As empresas Vibra (antiga BR Distribuidora) e Raízen (Shell) ainda não comunicaram formalmente seus postos e não responderam aos questionamentos feitos pelo Metrópoles.
Com informações de Metropóles.