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Abin paralela sugeriu 'tiro na cabeça' de Alexandre de Moraes

Moraes é o relator da investigação sobre a 'Abin paralela', que apura um suposto uso ilegal da aparelhagem da Agência Brasileira de Inteligência

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal -

Publicado por Rodolpho Bowens

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A Polícia Federal (PF) identificou uma conversa entre dois investigados no caso da 'Abin paralela' na qual um policial e um militar do Exército Brasileiro afirmam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, merecia “algo a mais”: um “head shot”. A expressão significa “tiro na cabeça” e costuma ser usada por jogadores de jogos de tiros.

O diálogo se deu o agente da PF, Marcelo Araújo Bormevet, e o militar do Exército, Giancarlo Gomes Rodrigues e consta em inquérito da PF que embasou a prisão da dupla e de outros acusados durante a nova fase de operação que investiga o caso, nesta quinta-feira (11).

Bormevet foi chefe do Centro de Inteligência Nacional (CIN) durante a gestão do hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) na Abin, enquanto Gianrcarlo foi seu subordinado na instância.

Os comentários foram feitos após Moraes, em agosto de 2021, afastar o delegado da PF, Victor Neves Feitosa Campo, de inquérito sobre um suposto ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após informações sigilosas das investigações serem vazadas.

“Tá ficando foda isso. Esse careca tá merecendo algo a mais (sic)”, disse Giancarlo, de acordo com a transcrição da conversa que consta no documento. Bormevet respondeu: “Só 7.62 (sic)”, fazendo referência a um fuzil. Giancarlo, então, complementou: “Head shot”. A expressão significa “tiro na cabeça”.

Moraes é o relator da investigação sobre a 'Abin paralela', que apura um suposto uso ilegal da aparelhagem da Agência Brasileira de Inteligência para monitoramento e espionagem de desafetos e opositores ao governo de Jair Messias Bolsonaro (PL).

Com informações: CNN Brasil.

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