Brasileiros ainda têm R$ 9 bilhões esquecidos em instituições financeiras; veja como consultar

De acordo com dados atualizados em fevereiro pelo Banco Central (BC), os brasileiros têm cerca de R$ 9 bilhões em valores esquecidos em bancos, cooperativas, administradoras de consórcio e outras instituições. No total, considerando os valores ainda disponíveis e os que já foram devolvidos, o montante chega a R$ 18,7 bilhões.

Em comparação com janeiro, houve uma leve redução de aproximadamente R$ 23 milhões. No entanto, o valor é maior do que o registrado em setembro de 2024, quando eram R$ 8,5 bilhões. O BC explica que os dados variam constantemente, pois as instituições revisam suas bases com frequência.

Até o momento, R$ 9,7 bilhões já foram devolvidos à população. Desses, R$ 1,8 bilhão foi repassado nos últimos seis meses, sendo outubro de 2024 o mês com maior volume de devoluções: R$ 403 milhões.

A maior parte dos valores a receber pertence a pessoas físicas — são R$ 6,9 bilhões —, enquanto R$ 2,1 bilhões são de pessoas jurídicas. Ao todo, cerca de 46 milhões de brasileiros e 4 milhões de empresas têm direito aos valores esquecidos.

Entre as instituições, os bancos concentram a maior parte dos recursos, com R$ 5,3 bilhões. Em seguida, vêm as administradoras de consórcio (R$ 2,3 bilhões), cooperativas (R$ 786 milhões), financeiras (R$ 166 milhões) e corretoras e distribuidoras (R$ 3,6 milhões).

Quase 1 milhão de pessoas têm valores acima de R$ 1.000 para receber. Já a maioria dos beneficiários (cerca de 64%) possui quantias menores.

Como solicitar os valores a receber

A consulta e o pedido de devolução devem ser feitos exclusivamente pelo site oficial. Todos os serviços são gratuitos.

Existem duas formas de solicitar o resgate:

- "Solicitar por aqui": opção para quem deseja receber via Pix, com prazo de até 12 dias úteis. É necessário escolher uma chave Pix, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo.

- "Solicitar via instituição": alternativa para quem não possui Pix. Neste caso, o contato deve ser feito diretamente com a instituição, por telefone ou e-mail, para definir a forma de devolução.

Com informações do UOL