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Jovem soldado perde movimento das pernas após tortura em quartel

Rapaz, de 19 anos, também afirma que o Exército não vem prestando à assistência médica necessária

Situação teria ocorrido em 10 de março, mas veio à tona recentemente
Situação teria ocorrido em 10 de março, mas veio à tona recentemente -

Publicado por Rodolpho Bowens

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O soldado Valdir de Oliveira Franco Filho, de 19 anos, afirma ter perdido os movimentos das pernas após supostas agressões sofridas em um quartel do Exército Brasileiro em Barueri, na Grande São Paulo. O caso teria ocorrido em 10 de março e, segundo ele, ainda provoca vômitos de sangue um mês e meio depois do incidente.

Valdir relata que, apesar da gravidade de seu estado, a assistência médica prometida pelo Exército não foi iniciada. "Falaram que o médico viria essa semana, mas até agora, nada", declarou o jovem, que critica a postura da instituição. “Se isso acontece com quem aparece até na televisão, imagina com os outros".

LAUDO - Exames de ressonância magnética realizados em 14 de abril identificaram uma condição chamada sacralização de L5, uma fusão entre a última vértebra lombar e o sacro. Essa anomalia pode ser provocada por traumas e pode resultar em dores intensas e comprometimento da mobilidade.

Especialistas indicam que, com tratamento adequado, o soldado pode recuperar parte dos movimentos.

OUTRO LADO - Em nota oficial, o Exército afirmou que o soldado foi atendido após apresentar mal-estar durante o expediente em 12 de março. Ele foi encaminhado para o Posto Médico do Arsenal de Guerra de São Paulo, depois ao Serviço de Assistência Médica de Barueri (SAMEB), e, posteriormente, ao Hospital Militar de Área de São Paulo, onde ficou internado até 21 de março.

Desde então, Valdir estaria sob recuperação domiciliar, com acompanhamento médico. O Exército declarou que tem oferecido “toda a assistência necessária” ao militar.

Com informações CGN, parceira do Portal aRede.

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