Lula reúne ministros e líderes para discutir CPMI do INSS
Base aliada começou a admitir instalação do colegiado; no Planalto ainda há resistência
Publicado: 16/05/2025, 13:14

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está reunido, nesta sexta-feira (16), com ministros e líderes, no Palácio da Alvorada, para discutir o apoio do governo à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar as fraudes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Governistas estão divididos sobre endossar ou não a instalação do colegiado. No Senado, há parlamentares que passaram a defender a criação da comissão.
Há uma avaliação de que não é possível mais reverter a instalação da CPMI e de que é preciso guiar o processo para trazer o foco para a origem das fraudes, no governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Participam do encontro o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação Social, Rui Costa (PT-BA), da Casa Civil, e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR). O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, também estaria na reunião.
BASE SE MANIFESTA - Apesar de ter sinalizado que talvez assinasse o requerimento da CPMI, o senador Jaques Wagner também chegou a ponderar que o Senado tem projetos mais importantes para tratar e não tem a capacidade de investigação dos órgãos competentes, como a Polícia Federal.
O senador Rogério Carvalho (SE), líder do PT na Casa, foi mais enfático e disse que assinaria o requerimento de criação do colegiado, o que incomodou parte dos governistas.
“O PT vai assinar, sim, essa CPI, e nós vamos investigar, olhando, na linha do tempo, todos os fatos e todas as pessoas, como fizemos na CPI da Covid, como fizemos na CPI do 8 de Janeiro, sem nenhum tipo de problema de fazer investigação mais profunda, porque é isso que a gente quer, foi isso que o governo do presidente Lula fez, e é por isso que a gente está aqui, fazendo esse debate”, afirmou o senador durante o depoimento do ministro Wolney Queiroz à Comissão de Transparência do Senado nessa quinta-feira (15).
Com informações da CNN.