Família de Juliana Marins aciona Justiça por nova autópsia no Brasil
Com apoio da Prefeitura de Niterói, parentes tentam trazer o corpo da jovem de volta ao país e pedem revisão da causa da morte na Indonésia
Publicado: 30/06/2025, 11:02

A família da publicitária Juliana Marins, que morreu após cair de uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, acionou a Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ) para solicitar judicialmente uma nova autópsia no Brasil. O pedido foi encaminhado à Justiça Federal com o auxílio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), vinculado à Prefeitura de Niterói.
A informação foi divulgada pela irmã da vítima, Mariana Marins, por meio de um perfil criado nas redes sociais para acompanhar o caso. Em contato com a CNN, ela revelou que a família ainda aguarda uma decisão da Justiça nas próximas horas e mantém confiança no Judiciário brasileiro.
"Queremos uma nova autópsia para entender melhor o que aconteceu com Juliana. Infelizmente, convivemos com descaso do início ao fim desde o acidente. Nosso objetivo é apenas entender se tem algo que passou batido ou foi mal interpretado na primeira autópsia", afirmou Mariana.
Em uma publicação anterior, ela também destacou a dificuldade enfrentada para confirmar o voo de repatriação do corpo.
“Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto do Galeão. Porém, a Emirates de Bali não quer confirmar o voo. É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana pra casa!”, desabafou.
Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), faleceu na sexta-feira (20) após uma queda de cerca de 300 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia. Ela estava em uma viagem pela Ásia desde fevereiro e visitava países como Filipinas, Tailândia e Vietnã.
Confira a matéria completa na CNN.