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Veja o que a CBF disse sobre possível caso de racismo em PG

Miguelito saiu da cadeia do Município na noite desta segunda-feira (5); ele é suspeito de proferir palavras racistas contra o atacante do Operário

Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol
Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol -

Rodolpho Bowens

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu uma nota, no fim da tarde desta segunda-feira (5), sobre o possível caso de racismo durante a partida entre Operário Ferroviário Esporte Clube (Ofec) e América Futebol Clube. A entidade máxima do esporte brasileiro afirma que o caso está com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e reiterou que "não há espaço para o preconceito".

A situação aconteceu por volta dos 30 minutos do primeiro tempo, quando Miguel Angel Terceros Acuna, conhecido como 'Miguelito', teria dito palavras racistas ao atacante do Operário, Allano Brendon de Souza Lima. A partida aconteceu no último domingo (4), no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, válida pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B.

Conforme a nota divulgada pela CBF, espera-se uma "apuração rigorosa" do STJD, "para assegurar a devida responsabilização dos envolvidos". Além disso, a entidade reforça "que o futebol é um espaço de respeito, inclusão e igualdade". Confira abaixo a nota na íntegra:

"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reafirma seu compromisso inabalável na luta contra o racismo no futebol. Em conformidade com sua política de tolerância zero a qualquer forma de discriminação, a entidade orienta todos os árbitros a acionarem o protocolo da CBF em casos de agressões racistas, como ocorreu no último domingo (4) na partida entre Operário-PR e América-MG, pela Série B do Campeonato Brasileiro, em Ponta Grossa.

A CBF informa que já encaminhou a súmula da partida ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), órgão responsável por conduzir uma apuração rigorosa para assegurar a devida responsabilização dos envolvidos.

Reiteramos que o futebol é um espaço de respeito, inclusão e igualdade, e que ações firmes continuarão sendo tomadas para erradicar o racismo em nosso esporte. Não há espaço para o preconceito nos campos ou na sociedade".

PRISÃO - Miguelito foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (5), sendo encaminhado à Cadeia Pública de Ponta Grossa Hildebrando de Souza. Entretanto, após decisão da Justiça, foi concedida a liberdade provisória ao atleta, que saiu do local na noite desta segunda - reveja a notícia publicada pelo Portal aRede clicando aqui.

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