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Plano terrorista no show de Lady Gaga: o que se sabe até agora

Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em nove municípios

Show da Lady Gaga era esperado pelos fãs desde 2012
Show da Lady Gaga era esperado pelos fãs desde 2012 -

Da Redação

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro frustrou um plano de ataque com coquetéis molotov e explosivos improvisados que tinha como alvo o show da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado (3), em Copacabana. A ação, batizada de Operação Fake Monster, desarticulou um grupo extremista que atuava nas redes sociais promovendo discursos de ódio, crimes contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

Segundo as investigações, o atentado seria realizado como parte de um “desafio coletivo” para atrair notoriedade nas redes sociais. O grupo aliciava jovens — inclusive adolescentes — para participarem da ação criminosa, cada um com uma função definida no ataque.

O principal suspeito de liderar a célula foi preso no Rio Grande do Sul, em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. No Rio de Janeiro, um adolescente foi apreendido por armazenar pornografia infantil.

O plano começou a ser descoberto após um alerta da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, que monitorava grupos virtuais com sinais de radicalização. A partir dessa informação, o Ciberlab, do Ministério da Justiça, elaborou um relatório técnico que serviu de base para a operação.

As investigações revelaram que o grupo mantinha canais ativos em plataformas digitais para difundir mensagens de ódio, incitação à automutilação, incentivo ao suicídio, pedofilia e planejamento de atentados.

Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em nove municípios de quatro estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Dispositivos eletrônicos e outros materiais foram apreendidos e estão sob análise técnica.

Um dos casos mais graves foi identificado em Macaé (RJ), onde um integrante do grupo planejava assassinar uma criança durante uma transmissão ao vivo pela internet. Ele agora responde por crimes como terrorismo e incitação ao crime.

Com informações de Metrópoles

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