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Câmara aprova projeto que visa a inclusão de pessoas com TEA

Proposta de Júlio Kuller estabelece que cinemas da cidade deverão ter sessões adaptadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista

Vereador Júlio Kuller (MDB) faz uso da palavra durante a sessão desta segunda-feira (18), na Câmara Municipal
Vereador Júlio Kuller (MDB) faz uso da palavra durante a sessão desta segunda-feira (18), na Câmara Municipal -

Kadu Mendes

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A Câmara Municipal de Ponta Grossa, na sessão ordinária desta segunda-feira (18), aprovou o Projeto de Lei nº. 178/2024 que promove alterações na Lei nº. 14.497/2022, a qual tem foco na inclusão e na acessibilidade de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A proposta é de Júlio Kuller (MDB), vereador reeleito em outubro, e estabelece normas para a realização de sessões de cinema adaptadas para pessoas com TEA, no mínimo uma vez por mês, em Ponta Grossa.

O projeto de Kuller acrescenta o 'artigo 51-A' à lei original. Entre outras disposições a regulamentações estabelece que, durante as sessões especiais, não poderão ser exibidas publicidades comerciais, de forma que as luzes deverão ficar levemente acesas e o som precisará ser reduzido. O projeto também permite que pessoas com TEA e seus familiares terão acesso livre à sala de exibição, e poderão entrar e sair ao longo da sessão, com movimentação livre dentro da sala.

Ainda conforme a proposta, as sessões especiais deverão ser identificadas com o símbolo mundial do espectro autista, ele deve ser fixado na entrada da sala de exibição. 

Para justificar o projeto, Júlio Kuller destaca que a proposição visa garantir às pessoas com TEA a oportunidade de desfrutar do cinema por meio de sessão adaptadas a sua especificidade, "assegurando assim a inclusão social desses consumidores", escreveu o vereador na justificativa do projeto. O parlamentar destaca que o acesso da comunidade com TEA ao cinema não é uma tarefa fácil. "A hiperatividade, a sensibilidade auditiva e visual, a difculdade de concentração e a necessidade de permanecer sentado por longo tempo tornam uma sessão convencional de cinema, para essas pessoas, um desafio por vezes intransponível", finaliza.

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