Suspeita de envolvimento em homicídio de ex-paciente contrata advogada
O caso foi divulgado pela Polícia Civil na última sexta-feira (11)
Publicado: 17/04/2025, 10:14

A mulher suspeita de estar envolvida no caso de homicídio de um ex-paciente, em Ponta Grossa, contratou uma advogada para acompanhar o inquérito policial e atuar com outras medidas. O marido dela, que também está preso, será acompanhado por outro profissional.
O casal, proprietário de uma clínica de reabilitação, é suspeito de envolvimento no assassinato de um ex-paciente e no desvios de mais de R$ 143 mil de sua conta bancária - relembre aqui. A prisão temporária foi decretada após extensa investigação que apontou um esquema criminoso envolvendo os suspeitos.
Dessa forma, a partir de 14 de abril, a defesa da investigada passou a ser representada exclusivamente pela advogada Dra. Ticiara Naiane Campos, permanecendo o suspeito sob a responsabilidade de outros profissionais.
Ao Portal aRede, a advogada comentou que, "a defesa irá se resguardar no momento, visto que as investigações ainda prosseguem visando esclarecer o ocorrido". Conforme nota encaminhada a imprensa, "a defesa técnica será conduzida com responsabilidade, respeito à ampla defesa e ao devido processo legal".
SOBRE - O caso começou a ser investigado após o corpo de um homem ser encontrado na área rural de Ponta Grossa, na Estrada do Alagado, no dia 26 de março, com diversos golpes de arma branca (possivelmente uma faca) - relembre aqui. A vítima, identificada como Ricardo de Oliveira Osinski, de 40 anos, era um ex-paciente da clínica terapêutica administrada pelos suspeitos.
No curso das investigações descobriu-se que no dia 11 de março a vítima foi hospitalizada após um acidente ocorrido em uma pousada onde Ricardo estava hospedado. Na ocasião, o proprietário da clínica, que foi identificado como contato de emergência de Ricardo, foi chamado no local.
Após ter acesso aos pertences de Ricardo e ao seu aparelho de telefonia celular, iniciaram-se diversas transações bancárias em favor da clínica terapêutica e de seu proprietário.
De acordo com o Delegado Luís Gustavo Timossi, "enquanto a vítima ainda estava hospitalizada na UPA, foram desviados R$ 86.500 de sua conta bancária".
Verificou-se ainda que após a alta médica, Ricardo não teria mais sido visto, no período em que os desvios de sua conta bancária intensificaram-se, não tendo cessado nem mesmo após sua morte. No dia seguinte ao achado do corpo, as equipes policiais identificaram que o casal adquiriu um par de bicicletas, avaliadas em R$ 5 mil, constatando-se ainda uma expressiva transferência de R$ 27.500 realizada para a clínica do casal.
Das assessorias