Entidade pede união de esforços para melhorias nas rodovias de PG | aRede
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Entidade pede união de esforços para melhorias nas rodovias de PG

Entidade aponta que intervenções podem ajudar a tornar as rodovias de Ponta Grossa condizentes com o tráfego recebido atualmente

Viaduto Eurico Batista Rosas, ponto de encontro das BRs 373, 376 e PR-151
Viaduto Eurico Batista Rosas, ponto de encontro das BRs 373, 376 e PR-151 -

Matheus Gaston

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A insegurança no traçado rodoviário de Ponta Grossa tem sido motivo de preocupação para diferentes entidades. Em entrevista exclusiva ao Portal aRede e ao Jornal da Manhã, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Ponta Grossa (Sindiponta), Edis Moro Conche, ressalta a importância da união de esforços para que medidas efetivas sejam colocadas em prática para evitar acidentes e mortes nas estradas.

A cidade carrega o título de maior entroncamento rodoviário do Sul do Brasil. É no Viaduto Eurico Batista Rosas que as BRs 373 e 376 e a PR-151 se encontram. Parte significativa deste fluxo, que vem de São Paulo, Mato Grosso do Sul e das regiões Norte e Sudoeste do Paraná, é absorvida por uma única via: a Avenida Presidente Kennedy

“O volume de veículos é muito forte, principalmente no sentido Capital, Litoral e Sul do Brasil. Mas, não adianta você ser o maior entroncamento e não ter o cuidado e zelo necessário para essas estradas”, aponta Conche. 

Um dos problemas apontados pelo Sindiponta é a falta de manutenção preventiva para o fluxo recebido pelas rodovias. Como exemplo, Conche cita o trecho que passa em frente ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Segundo o presidente, a condição da via faz com que motoristas optem por trafegar pela faixa da esquerda, o que pode gerar lentidão no local.

Outro apontamento feito pela entidade é a má sinalização dos radares. De acordo com Conche, as placas ficam muito próximas dos equipamentos, o que pode surpreender os motoristas, principalmente aqueles que não costumam viajar por Ponta Grossa. “Quando a sinalização é repentina, o instinto é frear. No entanto, nem sempre o veículo que vem atrás consegue reduzir a tempo”, explica o presidente, que ainda defende a redução da velocidade em pontos do trecho urbano de 80 km/h para 60 km/h. 

O Sindiponta reforça que também é responsabilidade dos condutores ter consciência ao volante e ainda pede uma fiscalização mais efetiva por parte das autoridades, como as polícias rodoviárias Estadual e Federal. 

DIÁLOGO - Outro ponto mencionado por Edis Conche é a necessidade de uma união de esforços para que melhorias sejam implementadas nas rodovias de Ponta Grossa. O presidente do Sindiponta destaca que a entidade já cobrou órgãos competentes, como o DER e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). No entanto, a principal dificuldade encontrada diz respeito à competência de cada um. 

Conche relata que o sindicato já procurou o DNIT para tratar dos alagamentos em dias de chuva nas proximidades do Rio Ronda, na BR-376. Segundo ele, a resposta recebida pelo órgão é que a rodovia estava sendo privatizada e que passaria a ser administrada por uma concessionária.  

Ponta Grossa possui o maior entroncamento rodoviário do Sul do Brasil
Ponta Grossa possui o maior entroncamento rodoviário do Sul do Brasil |  Foto: Bernardo Rosas/AeroRede.
  

“O pedido que faço é uma união de esforços entre a Prefeitura, Governo do Paraná, entidades e lideranças políticas para termos uma solução efetiva, evitar acidentes com mortes no perímetro urbano de Ponta Grossa e dar mais segurança aos moradores e usuários das rodovias”, pontua Conche.  

Por fim, o presidente do Sindiponta lembra que a aplicação de melhorias podem ajudar a tornar o traçado rodoviário da cidade condizente com o tráfego recebido atualmente. 

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