Prefeitura inicia trabalho para recuperar o Lago de Olarias em PG | aRede
PUBLICIDADE

Prefeitura inicia trabalho para recuperar o Lago de Olarias em PG

Prefeitura inicia primeira etapa de desassoreamento na próxima semana, com duração de um dia na sondagem para seguir com obras em 2026; projeto faz parte de manutenção a longo prazo para otimizar efetividade do lago

Primeira etapa de sondagem acontece na próxima semana, com previsão de duração de apenas um dia
Primeira etapa de sondagem acontece na próxima semana, com previsão de duração de apenas um dia -

Lilian Magalhães

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, a Secretaria de Infraestrutura e Planejamento e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan), anunciou que iniciará, na próxima semana, o processo de sondagens do tipo SPT, que utiliza o método de investigação geotécnica para identificar condições do solo, com a finalidade de realizar as obras de desassoreamento do lago, previstas para fevereiro de 2026. A data foi escolhida por compreender que, a partir do fim do ano, festividades do município são feitas no local e, além disto, moradores e visitantes devem passar a visitar o lago com mais frequência neste período.

Por conta desse procedimento, a prefeitura organizou, nesta quarta-feira (1º), uma coletiva para tirar dúvidas sobre o trabalho que ocorrerá no Lago de Olarias, em que a equipe de Jornalismo do Grupo aRede esteve presente. A primeira informação compartilhada sobre a obra no Lago de Olarias é que, ainda na primeira etapa do projetoserá necessário o rebaixamento do nível de água do local. Segundo Carla Kristki, secretária de Meio Ambiente de Ponta Grossa, a fase de estudo para a realização do desassoreamento contribuirá para evitar possíveis alagamentos. “Isto é necessário para entendermos onde e como proceder com as obras que serão feitas em fevereiro. Por esta razão, viemos a público para informar que o nível de água será rebaixado para a realização do estudo, mas, posteriormente, ele retornará ao nível normal”.

MANUTENÇÃO - Para a secretária, o projeto tem como fator de força a economia na manutenção do local. "É mais econômico trabalharmos com manutenção e prevenção do que com conserto de estragos que poderiam vir a acontecer, como alagamentos. Por isso, esse planejamento antecipado é tão importante", diz. A gestora responsável pelo departamento de Meio Ambiente de Ponta Grossa ainda reforçou que a obra se compromete com a proteção da fauna e flora da região.

Confira fotos:

GALERIA DE FOTOS

  • Prefeitura inicia trabalho para recuperar o Lago de Olarias em PG
  • Prefeitura inicia trabalho para recuperar o Lago de Olarias em PG
  • Lago de Olarias
    Lago de Olarias
  • Prefeitura inicia trabalho para recuperar o Lago de Olarias em PG
  • Prefeitura inicia trabalho para recuperar o Lago de Olarias em PG
  

Luiz Henrique Honesko, secretário de Infraestrutura e Planejamento da cidade, conta que o projeto é resultado de uma pesquisa feita pensando na efetividade do lago a longo prazo. "Fizemos um levantamento que apontou que o lago está com um volume de solo depositado em aproximadamente 70 mil m², e isto inviabilizava outras obras. Este projeto foi licenciado pelo Instituto Água e Terra (IAT) e, a partir da semana que vem, faremos a sondagem no solo, que vai nos indicar qual a solução correta do desassoreamento. Neste primeiro momento, será um rebaixo parcial de água. O próximo passo é construir um 'caminho' para os caminhões, equipamentos pesados e os colaboradores trabalharem na obra", afirma.

LAGO DE OLARIAS - Para justificar a obra, Rafael Mansani, presidente do Iplan, explica que o lago é uma bacia de contenção que evita enchentes, e seu nível é flutuante a depender das chuvas e de seu descarregamento. "Juntamente com a água que ele recolhe, ele vai, com o tempo, sedimentando, e isto é o assoreamento. Por isso, é preciso de um planejamento em que, a cada período, você possa perceber que o nível de água deixa de ser efetivo. Os 70 mil m² de sedimento significam que não tem mais como entrar este volume de água no lago. Por isso, o nosso planejamento é a longo prazo, e visamos, neste momento, a recuperação da efetividade do Lago 1".

VAI SECAR? - Questionada se o lago irá, de fato, secar, por conta da sondagem, Carla Kritski diz que "O nível vai ficar bem baixo", mas o canal de trabalho, desde a comporta de entrada até a saída do lago, não pode ficar parado. "Na lateral do lago, sim, pode haver rebaixamento por completo quando as obras iniciarem em fevereiro de 2026, para que as máquinas façam a retirada do sedimento, e seco é completamente seco. Mas reforço que o canal de trabalho vai seguir correndo a água", complementa Mansani. "Vamos acompanhar o rebaixamento natural do lago, e no momento oportuno da sondagem, faremos ela. O trabalho está previsto para ser feito, em um ou dois dias, no máximo. Depois, o nível da água será recuperado".

Por fim, o presidente do Iplan indicou que é possível que a população veja o lago seco ainda neste período de estudo para o desassoreamento e, por conta do rebaixamento de nível e possível secamento da área, materiais orgânicos devem entrar em decomposição, gerando um cheiro incômodo que, segundo Carla, é natural do processo e será temporário.

PUBLICIDADE

Conteúdo de marca

Quero divulgar right