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O café coado é mais seguro e saudável que o solúvel? Entenda

Um dos produtos mais presentes nas cozinhas brasileiras, o café instantâneo, voltou ao centro do debate científico. Estudos recentes sugerem que essa versão prática da bebida pode conter níveis mais altos de substâncias associadas ao risco de câncer quando comparada ao café moído tradicional.
FOTO: Stefania Pelfini la Waziya/Getty Images.

Background detail of dry instant coffee with wooden spoon.

De acordo com uma pesquisa publicada por cientistas poloneses e repercutida pelo jornal britânico The Telegraph, o café instantâneo apresenta, em média, o dobro da quantidade de acrilamida, uma substância química que surge quando alimentos são aquecidos a altas temperaturas.
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Essa molécula também está presente em batatas fritas e torradas, e é classificada pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) como “provavelmente cancerígena para humanos”.
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Segundo a Food Standards Agency (FSA), testes laboratoriais mostraram que a acrilamida pode causar câncer de pulmão e reprodutivo em animais. Embora não haja comprovação direta em humanos, os cientistas recomendam cautela no consumo exagerado da substância.
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Quantidade segura e recomendações

Os pesquisadores da Universidade de Cracóvia analisaram 42 amostras de café, incluindo dez marcas instantâneas. Eles concluíram que seria necessário consumir cerca de dez xícaras de café instantâneo por dia para que os níveis de acrilamida se tornassem preocupantes. Ainda assim, o alerta serve de base para consumidores que fazem uso diário da bebida.
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Apesar da preocupação, o café instantâneo também oferece benefícios. O pesquisador Pál Maurovich-Horvat, da Universidade Semmelweis, em Budapeste, afirma que a bebida contém melanoidinas, compostos antioxidantes que favorecem a microbiota intestinal e ajudam na proteção celular.
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Além disso, o café, seja em pó ou instantâneo, é rico em compostos que combatem radicais livres, substâncias que aceleram o envelhecimento celular e aumentam o risco de doenças crônicas.
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Estudos realizados na Noruega apontam que o café coado é uma das opções mais benéficas à saúde. Segundo a pesquisa, o consumo de quatro xícaras diárias de café filtrado ajuda a reduzir as taxas de doenças cardiovasculares, uma das principais causas de infarto e AVC no mundo.
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O debate sobre o café instantâneo reflete um movimento global por transparência alimentar. À medida que novas pesquisas surgem, consumidores têm acesso a dados mais precisos sobre o que consomem diariamente. Enquanto a ciência busca respostas definitivas, a recomendação geral é manter o equilíbrio entre prazer e cuidado. Assim, o café instantâneo segue como uma alternativa prática, mas que exige atenção. O sabor e a conveniência continuam sendo irresistíveis para milhões de pessoas, desde que acompanhados de informação e moderação. Informações: NSC Total.
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