Quatro policiais mortos em megaoperação no Rio de Janeiro são homenageados
Ação contra o Comando Vermelho nos Complexos do Alemão e da Penha deixou mais de cem mortos e 113 presos
Publicado: 30/10/2025, 15:13

Durante a megaoperação realizada na terça-feira (28) nos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, quatro policiais — dois civis e dois militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) — perderam a vida em confronto com criminosos. A ação, batizada de Operação Contenção, tinha como alvo integrantes do Comando Vermelho e resultou em mais de uma centena de mortos e 113 prisões.
Os agentes mortos receberão promoção póstuma em reconhecimento aos serviços prestados ao Estado. A informação foi confirmada pelo governador Cláudio Castro em nota oficial publicada nas redes sociais.
“Eles serviram ao Estado com coragem, defendendo o que acreditavam: um Rio mais seguro e livre”, afirmou o governador.
POLICIAIS HOMENAGEADOS - Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, era chefe da 53ª DP (Mesquita) e havia sido promovido dias antes da operação. O velório ocorreu nesta quarta-feira, dia 29, e o corpo foi sepultado no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, no início da tarde.
Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, era inspetor da 39ª DP (Campo Grande) e atuava há apenas dois meses na Polícia Civil. Casado há 17 anos, ele deixa uma filha. Em homenagem, sua esposa escreveu nas redes sociais:
“Você partiu cumprindo sua missão de proteger a sociedade, e isso é um legado de bravura que jamais será esquecido.”O sepultamento ocorre às 16h no Cemitério Memorial do Rio, em Cordovil.
Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, era sargento do Bope desde 2008. Ele deixa esposa e uma filha.
Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, também sargento do Bope, ingressou na Polícia Militar em 2011. Era casado e deixa dois filhos e um enteado.
A operação, uma das maiores já realizadas na capital fluminense, foi deflagrada em resposta à escalada da violência nas comunidades controladas pelo tráfico. Apesar dos resultados expressivos em prisões e apreensões, as mortes de agentes de segurança pública reforçam o clima de luto e tensão que marca a rotina das forças policiais no Rio de Janeiro.
Com informações de: Nativa FM.





















