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Manga, prefeito tiktoker, é afastado do cargo em Sorocaba

Rodrigo Manga, prefeito de Sorocaba, é afastado por decisão da Justiça em meio a investigações de irregularidades na saúde

Rodrigo Manga em discurso na Câmara Municipal de Sorocaba
Rodrigo Manga em discurso na Câmara Municipal de Sorocaba -

Publicado por Lucas Veloso

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O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), conhecido como prefeito Tiktok, foi afastado do cargo nesta quinta-feira (6) em decisão judicial no âmbito da operação Copia e Cola da Polícia Federal, que investiga irregularidades em contratos da saúde na prefeitura local.

O afastamento foi anunciado pelo próprio Manga em suas redes sociais e confirmado pela assessoria de imprensa da prefeitura do interior de São Paulo, que disse que vai se posicionar por meio de nota “nos próximos dias”. O prefeito de Sorocaba está em Brasília, de onde gravou vídeo:

“Acredite se quiser, me afastaram do cargo de prefeito. Eu aqui em Brasília, ontem (5) eu fui em frente o Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua, rodei o Congresso, os deputados me receberam super bem, falando: ‘Manga, cuidado, está aparecendo muito, estão tentando aí’. O que a gente ouve de bastidores é que os caras tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça a candidatura deles e você tem sido uma ameaça, tanto na questão do Senado, como em outros cargos. Gente, não deu outra”, afirmou o prefeito de Sorocaba.

“Hoje, um dia depois de eu estar em frente ao Palácio da Justiça, me afastaram. Mas quero dizer para vocês que não vou desistir de Sorocaba, não vou desistir do Brasil. Vou verificar tudo que aconteceu e informar para vocês”, continuou Manga, que tem 3,8 milhões de seguidores no Instagram e 3,3 milhões no TikTok – Sorocaba tinha 723 mil habitantes no último Censo, em 2022.

Em nota à imprensa, a Polícia Federal disse que cumpriu nesta manhã dois mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em Sorocaba por determinação da Justiça, que também autorizou o sequestro e a indisponibilidade de bens de investigados, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões, e a aplicação de medidas cautelares como suspensão de função pública e proibição de contato com determinadas pessoas. Os detalhes não foram divulgado ainda.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal.

A operação é um desdobramento da operação Copia e Cola, que começou em abril deste ano, com o objetivo desarticular uma organização suspeita de desvios de recursos públicos na área da saúde por meio de contrato emergencial e termo de convênio destinados à gestão de unidades de saúde.

Em maio, Manga já havia virado réu em ação por improbidade administrativa. A suspeita é de superfaturamento de mais de R$ 11 milhões na compra de lousas digitais da empresa fornecedora Educateca.

Ele também é suspeito de receber propina de um esquema de desvio de dinheiro envolvendo um contrato com uma Organização Social de Saúde (OSS) para gerir uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade do interior paulista.

Com informações de: Metrópoles.

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