Contorno Futsal ganha na Justiça ponto por gol no último segundo
Com a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva, partida terminou empatada em 4 a 4
Publicado: 08/08/2025, 14:25

O Contorno Futsal conquistou, na noite dessa quinta-feira (7), uma vitória fora das quadras. A equipe obteve na Justiça a validação de um gol marcado pelo pivô Raul, no último segundo da partida contra o Seleto Maringá, realizada na terceira rodada da segunda fase pela Chave Bronze do Campeonato Paranaense.
No confronto realizado no Ginásio Centenário, em Ponta Grossa, o Contorno havia sido derrotado por 4 a 3, após a arbitragem anular o gol de Raul sob a justificativa de que o cronômetro já havia zerado. Convicto de que o lance ocorreu antes do estouro do tempo, o clube recorreu ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR).

De acordo com o advogado do Contorno Futsal, Alessandro Kishino, a decisão foi unânime. “Por unanimidade, todos os auditores do Pleno do TJD acolheram o pedido do Contorno e reconheceram que houve um erro de direito, ou seja, que a arbitragem violou as regras do jogo. Os auditores deram provimento total ao nosso pedido e determinaram que o último gol, marcado já no final da partida, fosse validado, corrigindo o placar para 4 a 4. As imagens eram muito claras”, explicou Kishino.
Com a nova pontuação, o Contorno Futsal chega a cinco pontos e permanece na quinta colocação do grupo, mas reduz para apenas três a diferença para o G-3. Já o Seleto Maringá, que antes ocupava a vice-liderança com 10 pontos, cai para oito e agora é o terceiro colocado.
Para a diretoria e os atletas do Contorno Futsal, a decisão reforça a importância de defender os direitos da equipe e valoriza o trabalho jurídico realizado. “Tínhamos certeza de que o gol foi legítimo e que o cronômetro ainda não havia zerado. Toda a movimentação da equipe de arbitragem naquele lance indicava o erro. Essa decisão representa justiça para o trabalho que fizemos dentro de quadra. Agradecemos ao advogado Alessandro Kishino pela dedicação e competência na condução do caso, que garantiu que nosso direito fosse reconhecido”, destacou a vice-presidente, Bruna Pytlak.
Com informações: Assessoria de Imprensa.