Polícia indicia assistente social de PG que usou dados de idosos mortos para pedir cestas básicas | aRede
PUBLICIDADE

Polícia indicia assistente social de PG que usou dados de idosos mortos para pedir cestas básicas

Caso veio à tona quando o investigado pediu uma cesta básica em nome de uma mulher que havia falecido cinco meses antes

Inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná
Inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná -

Matheus Gaston

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

A Polícia Civil indiciou um assistente social de Ponta Grossa que utilizava dados de idosos falecidos para solicitar benefícios sociais. A investigação foi concluída nesta terça-feira (08) e o profissional foi exonerado do cargo. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 60 mil.

A corporação apurou que o assistente social atuava em uma associação de amparo a idosos e incluía nomes de pessoas mortas em relatórios mensais de atendimento enviados à Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa (Faspg). Segundo o delegado Derick Moura Jorge, que acompanha o caso, o esquema fraudulento fazia parecer com que esses idosos continuavam sendo beneficiados pela entidade.

O caso veio à tona quando o suspeito solicitou uma cesta básica em nome de uma mulher que havia falecido cinco meses antes. A partir da descoberta, a Polícia Civil identificou que a prática fraudulenta ocorreu por um período de 18 meses, entre 2020 e 2021.

Além da solicitação de cestas básicas, o assistente social também utilizava dados de pessoas falecidas para simular o cumprimento de metas estabelecidas no convênio com o poder público, apresentar falsos relatórios de visitas domiciliares, além de manter artificialmente o número de pessoas atendidas pela associação de amparo. 

VÍDEO
Delegado Derick Moura Jorge dá mais detalhes sobre o caso | Autor: Divulgação/Polícia Civil.
  

A Faspg verificou que, de 20 supostos usuários contatados, apenas dois confirmaram estar recebendo os serviços da instituição. Ainda segundo o Derick Moura Jorge, além do dano ao cofres públicos, o esquema também comprometeu a prestação de serviços essenciais à população idosa em situação de vulnerabilidade social. 

A associação de amparo em que o profissional atuava está ressarcindo o prejuízo gerado de forma parcelada. O profissional foi indiciado pelo crime de inserção de dados falsos em sistema de informações. A pena prevista é de dois a 12 anos de reclusão, além de multa.

O inquérito policial foi enviado ao Ministério Público do Paraná (MPPR), que irá analisar as provas e decidir se irá oferecer denúncia criminal contra o investigado.

Com informações da Polícia Civil

PUBLICIDADE

Conteúdo de marca

Quero divulgar right