PG tem mais de 17 mil beneficiários do Bolsa Família em setembro
Valor médio do benefício no estado é de R$ 668,46. Investimento do Governo do Brasil para atender os 399 municípios supera R$ 365,5 milhões; cronograma segue até o dia 30
Publicado: 19/09/2025, 03:00

Mais de 551,5 mil famílias em todos os 399 municípios do Paraná serão contempladas em setembro com o Bolsa Família. Para isso, o investimento do Governo do Brasil no estado supera R$ 365,5 milhões, valor suficiente para garantir um benefício médio de R$ 668,46. O cronograma de pagamentos teve início nesta quarta-feira, 17 de setembro, e segue até o dia 30, de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS.
Dois municípios do Paraná em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pelo Governo do Brasil receberão os valores de forma unificada no primeiro dia de pagamento. Boa Vista da Aparecida e Santa Mariana, juntos, somam 1.730 famílias contempladas com um repasse de R$ 1,13 milhão.
PRIMEIRA INFÂNCIA - No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 301,2 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância no Paraná neste mês. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público no estado é de R$ 40,5 milhões.
COMPLEMENTARES – O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a 452,2 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de beneficiar 21,8 mil gestantes e 10 mil nutrizes no estado. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 20,86 milhões.
PRIORIDADES - Entre as famílias incluídas nos grupos prioritários no Paraná em setembro, há 12.483 pessoas em situação de rua, 5.608 de indígenas, 948 de quilombolas, 244 com crianças em situação de trabalho infantil, 1.636 com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 14.231 de catadores de material reciclável.
BENEFICIÁRIOS - A capital paranaense é o município com maior número de beneficiários no estado. Curitiba tem, em setembro, 56.360 famílias atendidas pelo programa. Na sequência aparecem Londrina (26.162), Foz do Iguaçu (19.900), Ponta Grossa (17.113) e São José dos Pinhais (14.741).
VALOR MÉDIO – Cidade com 487 famílias atendidas, Floresta é o município com maior valor médio de benefício em setembro: R$ 743,70. Em seguida estão Teixeira Soares (R$ 715,22), Capanema (R$ 714) e Carambeí (R$ 713,96).
NACIONAL – Em setembro, o Bolsa Família chega a 19,07 milhões de famílias em todos os 5.570 municípios do país, com impacto direto em 49,75 milhões de pessoas. O valor médio de repasse em setembro é de R$ 682,22, a partir de um investimento federal de R$ 12,96 bilhões.
UNIFICADO - Em 505 municípios de Rio Grande do Sul, Paraná, Piauí e Sergipe, o pagamento é unificado nesta quarta-feira (17), primeiro dia do cronograma. São cidades e regiões incluídas nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. A iniciativa beneficia diretamente 599,86 mil famílias, com repasses que somam R$ 391,83 milhões. Nesse grupo estão todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul, quatro de Sergipe, dois do Piauí e dois do Paraná.
PRIMEIRA INFÂNCIA – Cerca de 8,4 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. O adicional de R$ 150 é repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,19 bilhão.
R$ 50 – Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 623 mil gestantes, 302 mil nutrizes (em fase de amamentação) e 14,48 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos em setembro. O valor somado para saldar todos esses benefícios é de R$ 711,3 milhões.
ESPECÍFICOS - O Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário e específico, 241 mil famílias com pessoas indígenas, 280 mil com quilombolas, 384 mil com catadores de material reciclável, 248 mil com pessoas em situação de rua, além de 613 mil indicadas como em situação de risco para insegurança alimentar.
PERFIL - Como costuma ocorrer no Bolsa Família, em setembro 83,9% dos responsáveis familiares são mulheres: 16 milhões. Do total das quase 50 milhões de pessoas nas famílias que recebem os benefícios neste mês, 29,12 milhões são do sexo feminino (58,54%). As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários: 36,47 milhões (73,31%).
PROTEÇÃO - Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até um ano, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em setembro, 2,60 milhões de famílias.
REGIÕES - No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em setembro. São 8,89 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,37 milhões de famílias e R$ 3,61 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,48 milhões de famílias e R$ 1,76 bilhão), Sul (1,31 milhão de beneficiários e R$ 868,61 milhões) e Centro-Oeste (1 milhão de contemplados e R$ 686,42 milhões).
ESTADOS - Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em setembro está na Bahia. São 2,34 milhões de famílias no estado, a partir de um aporte de R$ 1,57 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2,22 milhões de contemplados. Em outros seis há mais de um milhão de integrantes: Pernambuco (1,48 milhão), Rio de Janeiro (1,43 milhão), Minas Gerais (1,43 milhão), Ceará (1,37 milhão), Pará (1,26 milhão) e Maranhão (1,16 milhão).
VALOR MÉDIO - Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em setembro: R$ 740,15. O Amapá, com R$ 731,53; o Acre, com R$ 730,31, e o Amazonas, com R$ 724,13, completam a lista das quatro maiores médias nos estados. O Pará (R$ 708,44) e o Maranhão (R$ 705,45) completam a lista dos estados onde o valor médio do benefício supera os R$ 700.
MUNICÍPIOS - Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.214 famílias atendidas pelo programa e tíquete médio de R$ 1.047,29. Trata-se do único município do país a superar os mil reais de valor médio. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 917,60; Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 898,65, e Jordão (AC), com R$ 889,95.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República