Fenata celebra 53ª edição com grandes nomes do teatro nacional

O Festival Nacional de Teatro (Fenata), promovido pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), chega à sua 53ª edição reafirmando sua importância como um dos eventos teatrais mais antigos e tradicionais do Brasil. De 9 a 13 de novembro, a cidade se transforma em um grande palco, com apresentações que ocupam espaços alternativos e dialogam com diferentes públicos. Os destaques para essa edição são os artistas Grace Gianoukas, Paulo Betti e Denise Stoklos.

Conforme o professor Nelson Silva Júnior, diretor de Assuntos Culturais da UEPG, a edição de 2025 vem com novidades no formato e nos locais das apresentações. “Este ano fizemos adequações para outros espaços da cidade, apostando na ideia de que todo espaço pode ser um espaço teatral”, explica. Um dos exemplos é um espetáculo realizado sobre bicicletas, em que o público participa ativamente durante um percurso de aproximadamente cinco quilômetros.

Ao todo, serão 34 espetáculos, 149 apresentações e 31 grupos participantes. A programação conta com nomes consagrados do teatro brasileiro, como Grace Gianoukas, que abre o festival com o espetáculo Dercy, Paulo Betti, que encerra o evento com uma peça autobiográfica, e Denise Stoklos, parananese referência internacional nas artes cênicas. “O Fenata mantém a essência de valorizar tanto os grandes artistas nacionais quanto os talentos locais”, destaca Nelson.

Além das apresentações adultas, o festival também contempla o público infantil, com produções que exploram temas diversos e autores que dialogam com o universo da literatura e da educação. Para o diretor, a diversidade cultural é uma marca do Fenata. “Temos peças que abordam diferentes regiões do país, temas contemporâneos e clássicos da dramaturgia, mostrando a amplitude da cena teatral brasileira”, ressalta.

Os ingressos estão disponíveis de forma totalmente online, no site aqui. Nelson reforça a importância de o público garantir as entradas com antecedência, já que muitos espaços possuem capacidade limitada. “Os teatros menores exigem planejamento. Quem quiser assistir aos grandes espetáculos precisa se antecipar”, alerta.

Para o professor, a longevidade do Fenata é resultado do envolvimento entre universidade, comunidade e público. “O festival só existe há tanto tempo porque as pessoas participam, porque amam o teatro. É o público que mantém o Fenata vivo”, conclui.