Cooperativismo do Paraná fatura R$ 90 bi no semestre
Setor cresceu cerca de 25% na comparação com o mesmo período em 2021. Projeção é que valor alcance os R$ 183 bilhões ao final do ano
Publicado: 13/07/2022, 18:36
Setor cresceu cerca de 25% na comparação com o mesmo período em 2021. Projeção é que valor alcance os R$ 183 bilhões ao final do ano
Após um ano de crescimento recorde, o cooperativismo paranaense manteve a trajetória de expansão neste primeiro semestre de 2022. Durante a abertura oficial do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, realizado na noite desta terça-feira (12), em conjunto com a Digital Agro 2022, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, revelou um crescimento de 25% na comparação com o período de janeiro a junho de 2021. Em valores, o montante de R$ 90 bilhões já foi superado em seis meses, o que corrobora que a meta de faturamento de R$ 200 bilhões (PRC 200) deve ser alcançada em 2023.
No ano passado, as cooperativas paranaenses faturaram R$ 153,7 bilhões, valor que foi 32,84% superior aos R$ 115,7 bilhões contabilizados em 2020. Somente as cooperativas do agronegócio, vinculadas à Ocepar, faturaram R$ 134,8 bilhões, ou seja, faturamento 34,6% superior ao de 2020. “Com planejamento, o setor vem crescendo. A movimentação financeira acumulada no primeiro semestre deste ano aponta para R$ 90,6 bilhões, sendo 25% superior ao mesmo período do ano anterior. Caso se mantenha este cenário positivo, projeta-se um faturamento no final deste ano de R$ 183 bilhões pelo setor cooperativista. Só o ramo agropecuário cresceu 23,2% no semestre”, disse Ricken.
REFERÊNCIA MUNDIAL
O governador Ratinho Júnior, que também esteve presente no evento, ressaltou o crescimento do Paraná neste ano e destacou os números apresentados pelo presidente Ricken. “Talvez não exista no mundo um negócio que cresça no mundo, 25% ao ano, como é o caso das nossas cooperativas, isso é a prova que estamos no caminho certo de industrializarmos nossa produção”, disse. O governador acrescentou que o fato de o Paraná ter sido reconhecido como área livre de febre aftosa e de peste suína clássica trouxe perspectivas de negócios para o setor agropecuário. “Nosso estado passou a ser referência mundial. Por isso, somos o maior produtor de frangos o segundo em carne suína, maior produtor de tilápia com 37% do mercado, maiores da carne bovina e de grãos”, concluiu.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Sobre o evento, Ricken ressaltou a presença e a necessidade da inovação no campo, para um futuro mais sustentável. “A transformação digital no campo já é uma realidade para o setor cooperativista, em especial na agropecuária. No entanto, ainda há muito espaço para avançar. Necessitamos de uma melhor conectividade no campo e na cidade, para que todas as tecnologias já embarcadas nos equipamentos agrícolas possam ser utilizadas na sua totalidade, assim, ajudando na redução de custos de produção e uma maior agilidade”, diz.
Com informações das assessorias