MP denuncia vereador de Reserva por matar sobrinho em velório | aRede
PUBLICIDADE

MP denuncia vereador de Reserva por matar sobrinho em velório

Zé Odílio deve responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado

A motivação seria desavença relacionadas a negócios jurídicos entre os familiares
A motivação seria desavença relacionadas a negócios jurídicos entre os familiares -

Heryvelton Martins

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

O Ministério Público do Paraná denunciou nesta sexta-feira (16), o vereador José Odílio dos Santos (MDB) do município de Reserva por homicídio triplamente qualificado. Ele é investigado pela morte de um homem, seu sobrinho-neto, durante um velório, na zona rural do município, no dia 5 de julho deste ano. O agente político é considerado foragido pela polícia e recebeu licença da Câmara de Vereadores após aprovação do pedido em sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (15).

Segundo as apurações do caso, o vereador, na companhia de outro homem (seu irmão), igualmente denunciado, desferiu três tiros contra Diorgenes Fernando Ferraz Lemes, de 24 anos, o que causou sua morte. Os denunciados teriam chegado ao local em veículo conduzido pelo segundo denunciado e os tiros teriam sido disparados pelo agente político. Ambos fugiram do local em seguida. A motivação seria desavença relacionadas a negócios jurídicos entre os familiares.

DENÚNCIA - Na denúncia criminal, a Promotoria de Justiça de Reserva sustenta como qualificadoras do homicídio o motivo fútil, o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e o perigo comum, uma vez que o mesmo ocorreu durante um velório, colocando em risco um número indeterminado de pessoas. Também nesta sexta-feira, a Promotoria de Justiça de Reserva oficiou à presidência da Câmara de Vereadores de Reserva para que, no prazo de 10 dias, encaminhe ao Ministério Público informações detalhadas sobre recente decisão do Legislativo Municipal de conceder afastamento temporário ao vereador agora denunciado pelo período de três meses.

No pedido de informações, a Promotoria de Justiça destaca a gravidade dos fatos imputados ao vereador e sustenta que a medida adequada e legal a ser adotada pela Casa seria a instauração de um processo de cassação de mandato, uma vez que o ilícito está previsto na legislação que trata da responsabilidade dos vereadores e prevê tal medida para aqueles que apresentem conduta incompatível com a dignidade da Câmara ou falta de decoro na conduta pública.

O Portal aRede e Jornal da Manhã entrou em contato com a defesa do vereador, que ainda não se manifestou sobre o assunto.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE