Rodovias estão ruins e concessionárias estão com 'dinheiro sobrando'; algo não está certo | aRede
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Rodovias estão ruins e concessionárias estão com 'dinheiro sobrando'; algo não está certo

Conselheiro, professor argumenta que valores devem ser revertidos para a melhoria das estradas de Ponta Grossa

Osni Mongruel Junior é conselheiro na área da Educação
Osni Mongruel Junior é conselheiro na área da Educação -

Rodolpho Bowens

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O conselheiro da área da Educação do Grupo aRede, Osni Mongruel Junior, questiona os valores já arrecadados pelas concessionárias das rodovias do Paraná - o debate é referente a uma reportagem especial do Portal aRede. Para ele, as estradas estão em má conservação, trazendo prejuízos aos usuários. Diante desse cenário, ele solicita que as empresas de concessão revertam esses valores em melhorias no sistema rodoviário de Ponta Grossa e cidades dos Campos Gerais.

Confira abaixo na íntegra a opinião de Osni, graduado em Odontologia, especialista em Administração de Empresas, professor, diretor do Colégio Sepam e diretor-presidente da Regional dos Campos Gerais do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/Paraná):

"Segundo levantamento apresentado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) o valor já arrecadado em pedágios, nesta nova fase, pelas concessionárias ultrapassa em R$ 433 milhões o “teto” do contrato.

A reportagem explica que os valores cobrados “em excesso” devem ser depositados em conta vinculada para serem utilizados em novas melhorias ou mesmo na redução dos valores cobrados dos usuários.

Algo não está fazendo sentido. Vemos e ouvimos muitas vezes, nos diversos locais onde circulamos e convivemos nas cidades da região, reclamações sobre demoras excessivas nas viagens. Rodovias cheias, pedágios com filas, problemas constantes. Outro ponto a se destacar é o risco de acidentes por conta das condições ruins do pavimento e da sinalização. 

VÍDEO
Assista à opinião do conselheiro de Educação | Autor: Colaboração.
 

Ou seja, os usuários existem, são inúmeros e estão pagando pelo serviço. Pagando tanto que em pouco tempo de atuação do novo modelo já existe esse 'saldo extra'. Me parece que o ponto principal dos usuários, pessoas físicas e jurídicas, não é no momento a questão de pagar (que sempre abre discussões sobre valor, distância entre os postos de cobrança, redução ou mesmo eliminação de outros impostos, etc.), mas sim a questão de receber, e logo, a devida qualidade daquilo pelo que se está pagando.

Se existe tamanho valor "extra' que se use desde já para implantar mais pistas, mais equipes de resgate, mais pontos de apoio, iluminação de alta qualidade nos trechos urbanos das rodovias, e até mesmo mais cabines de pedágio operando (para que se evite filas, acidentes e perda de tempo). Que esses recursos sejam passados também para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) melhorar sua estrutura, ampliando a segurança dos usuários. Espera-se que o quanto antes esteja tudo em ordem e funcionando a contento, quando então as empresas deverão ter seu devido retorno financeiro e que se ainda assim, o montante arrecadado estiver acima do teto pactuado, seja reduzido o valor cobrado dos usuários".

CONSELHO DA COMUNIDADE

Composto por lideranças representativas da sociedade, não ocupantes de cargo eletivo, totalizando 14 membros, a iniciativa tem o objetivo de debater, discutir e opinar sobre pautas e temas de relevância local e regional, que impactam na vida dos cidadãos, levantados semanalmente pelo Portal aRede e pelo Jornal da Manhã, com a divulgação em formato de vídeo e/ou artigo.

Conheça mais detalhes dos membros do 'Conselho da Comunidade' acessando outras notícias sobre o projeto.

OUTRAS OPINIÕES

ANTT está fazendo 'corpo mole' na fiscalização dos contratos das rodovias?

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- Concessionárias podem melhorar seus trabalhos nas rodovias de Ponta Grossa.

LEIA ABAIXO UM RESUMO DA NOTÍCIA

- Osni Mongruel Junior, conselheiro de Educação do Grupo aRede, critica a má conservação das rodovias paranaenses e questiona o fato de as concessionárias já terem arrecadado R$ 433 milhões acima do teto previsto em contrato, segundo levantamento da Fiep.

- Para ele, os usuários enfrentam rodovias cheias, pedágios com filas, pavimento ruim e risco elevado de acidentes, apesar do alto valor pago; por isso, defende que os recursos excedentes sejam imediatamente aplicados em melhorias estruturais.

- Osni cobra mais pistas, equipes de resgate, iluminação, cabines de pedágio, pontos de apoio e reforço para a PRF, além de redução tarifária caso a arrecadação continue acima do permitido após os investimentos.

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