Domo de Ouro: entenda como funciona o sistema antimísseis anunciado por Trump
O projeto deve custar aos Estados Unidos até US$ 175 bilhões e inclui criação de rede de satélites
Publicado: 21/05/2025, 12:57

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na terça-feira (20) detalhes do plano para a criação de um sistema de defesa antimísseis chamado de “Domo de Ouro”. Segundo o presidente, o projeto deve custar até US$ 175 bilhões, irá proteger os EUA de ataques estrangeiros e deve ser concluído antes do fim de seu mandato.
“Terminaremos em três anos”, declarou Trump a repórteres ao detalhar o plano no Salão Oval. “Uma vez totalmente construído, o Domo de Ouro será capaz de interceptar mísseis mesmo que sejam lançados de outros cantos do mundo.”
Empreiteiras de defesa e empresas de tecnologia de alto nível — incluindo a SpaceX de Elon Musk — já estão disputando a construção do escudo, fazendo propostas diretamente ao Secretário de Defesa, Pete Hegseth.
COMO FUNCIONA - Encomendado inicialmente por Trump em janeiro, o Domo de Ouro propõe criar uma rede de satélites para detectar, rastrear e potencialmente interceptar mísseis. O escudo poderia implantar centenas de satélites para detecção e rastreamento dos projéteis.
Devido ao alto custo, ele poderá levar anos para ser implementado, já que o programa enfrenta tanto questionamentos políticos quanto incerteza de financiamento.
Parlamentares democratas, por exemplo, já expressaram preocupação com o processo de aquisição e o envolvimento da empresa de Musk, que surgiu como pioneira para construir componentes-chave do sistema.
DOMO DE FERRO - A ideia dos Estados Unidos foi inspirada no escudo de defesa aérea de Israel, o Domo de Ferro, que protege o país de mísseis e foguetes. Desenvolvido pela Rafael Advanced Defense Systems com apoio dos EUA, o sistema israelense se tornou operacional em 2011.
Cada unidade rebocada por caminhão dispara mísseis guiados por radar para interceptar ameaças de curto alcance, como foguetes, morteiros e drones no ar.
Confira a matéria completa na CNN.