EUA envia porta-aviões nuclear para zona de guerra entre Israel e Irã | aRede
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EUA envia porta-aviões nuclear para zona de guerra entre Israel e Irã

Ao mesmo tempo, mais de 30 aviões-tanque de reabastecimento aéreo dos EUA rumaram para a região, através do Atlântico

O porta-aviões USS Nimitz estava no mar do sul da China e deixou a região em direção ao Oriente Médio
O porta-aviões USS Nimitz estava no mar do sul da China e deixou a região em direção ao Oriente Médio -

Gabriel Ryden

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Os EUA enviaram, nesta segunda-feira (16/6), o porta-aviões USS Nimitz ao Oriente Médio, em meio à escalada do confronto entre Israel e Irã, segundo informações do site Marine Traffic, que monitora a movimentação de navios militares pelo mundo.

A embarcação, movida a propulsão nuclear, estava no mar do sul da China e deixou a região em direção ao Oriente Médio, cancelando uma escala planejada no Vietnã. Ao mesmo tempo, mais de 30 aviões-tanque de reabastecimento aéreo da Força Aérea dos EUA decolaram de bases norte-americanas, rumo ao leste, através do Atlântico.

Com este porta-aviões, sobe para dois o número de navios norte-americanos desse tipo na região. O USS Harry S. Truman está no Oriente Médio desde maio.

O que está acontecendo?

Na última quinta-feira (12/6), as Forças de Defesa de Israel dispararam uma “ofensiva preventiva” contra o programa nuclear do Irã. O governo israelense já vinha, antes do ataque, subindo o tom contra o regime do aiatolá Ali Khamenei, com ameaças ao programa nuclear. Nos últimos anos, o avanço nuclear do Irã incomodou a comunidade internacional. Israel, que é uma potência nuclear, via o avanço como uma ameaça. Embora ambos os países sejam rivais históricos, o ataque levou ao aumento da instabilidade no Oriente Médio.

Autoridades dos EUA descreveram alguns desses movimentos como rotineiros ou relacionados a exercícios da Otan na Europa. O Departamento de Estado negou qualquer envolvimento direto dos país em ataques aéreos israelenses contra o Irã e enfatizou que o apoio dos EUA a Israel se limita a medidas defensivas.

Os EUA não participam diretamente do conflito entre Irã e Israel, mas o presidente Donald Trump, desde que assumiu o segundo mandato, tomou a liderança nas negociações com o Irã em relação ao programa nuclear daquele país.

Na semana passada, o republicano disse que, dependendo da escalada do conflito, os EUA poderiam se envolver mais ativamente.

Acordo

Abbas Araghchi, ministro das Relações Exteriores do Irã, afirmou que gostaria de dar continuidade às negociações com os EUA.

“Com base nessa mesma lógica, iniciamos negociações com os Estados Unidos e realizamos cinco rodadas de negociações. Na sexta rodada, estávamos preparados para apresentar nossa própria proposta para um possível acordo ao lado americano”, comentou o ministro.

Segundo ele, “durante a rodada anterior, os EUA nos apresentaram uma proposta que continha elementos problemáticos e era inaceitável da nossa perspectiva. Comunicamos nossas posições e preparamos uma contraproposta para apresentar na reunião de hoje. Acreditávamos firmemente que nossa proposta poderia ter aberto caminho para a obtenção de um acordo”.

Com informações do Metrópoles.

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